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28 Apr 02:20

Relembre 1999

by EvelRyu

Super compilação de nostalgia mostrando as coisas mais interessantes que vimos, ouvimos e jogamos em 1999. É, não se fazem mas anos como 1999… E pensar que na época criticava tanta coisa na TV e na música e hoje em dia...

28 Apr 01:52

Which are You?

Which are You?

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Tagged: businesses , bosses , leaders , monday thru friday , g rated Share on Facebook
26 Apr 11:56

Como resolver o problema de balanço entre vida profissional e pessoal.

by ricardom@bizrevolution.com.br (Ricardo Jordão Magalhães)

Work_life

Se você AMA fazer uma coisa além do trabalho e desiste de fazer por causa do trabalho, o trabalho irá sofrer.

Se você começar a cortar pedaços de você para trabalhar, você não estará inteiro para trabalhar.

Primeiro você faz as coisas que você AMA! É assim que você resolve o problema de balanço entre vida profissional e pessoal, é assim você se torna um ANIMAL mais produtivo.

Nós  somos animais e não peças de uma fábrica que precisam estar amarradas a uma mesa para trabalhar.

Olhe para as florestas, animais vivem felizes.

Por que os seres humanos não podem viver felizes?! 

26 Apr 03:02

EGO no Espaço: Astronauta lava roupa suja em frente às câmeras da ISS.

by André

Não, não surtei, este não é o programa do Ratinho e não terá teste de DNA (os mano pede, as mina dá,. Depois vai no ratinho pra fazer DNA). É que às vezes estamos tão acostumados com nosso dia-a-dia que nem sempre nos damos conta de como certas coisas, ainda que simples, envolvem certa gama de complexidade. O Espaço é um ambiente totalmente diferente do que estamos acostumados. É realmente alienígena a nós! As coisas não acontecem como esperamos que acontecessem e isso quem nos demonstra é o comandante Chris Hadfield, com uma simples toalha, apesar de não ser dia dela.

Chris Austin Hadfield nasceu em Sarnia, no Canadá, mas não, não conheceu a Luiza (e eu não dou a mínima se a piada está velha). Ele cursou Engenharia Mecânica, mas ninguém é perfeito e como forma de se redimir, é ser O MÁXIMO! Não, sério! Ele mais parece um Carl Sagan com roupa de astronauta. Só alguém bem badass seria capaz de chamar extraterrestres pra porrada com esta pose de herói:


Call me illogical again! I double dare you!

Enquanto você, seu inútil, está tentando puxar o saco de alguma pseudocelebridade, o Cmde Hadfield está postando no twitter coisas como:

Good Morning, Earth! Looking forward to a ham radio discussion with high school students in Rankin Inlet, Nunavut (on Hudson Bay) this aft. — Chris Hadfield (@Cmdr_Hadfield) April 25, 2013

Enquanto isso, meu colégio leva psicopedarretardadas para dizer o quanto devemos amar as criancinhas e que dar nota baixa é feio e Paulo Freire vai chorar.

Hadfield postou um vídeo onde ele mostra o que acontece quando se torce uma toalha molhada. Primeiramente, a toalha vem tão compactada que fica do tamanho de um rolo de fita isolante. Em seguida, ele molha a toalha e a torce. O que acontece? Foi um experimento sugerido por dois alunos da Escola Secundária Lockview: Kendra Lemke e Meredith Faulkner. Take a look:


Lava roupa todo dia, que agoniaaaaa!

A rigor, não existe "gravidade zero". O nome certo e microgravidade ou imponderabilidade. Ela dificulta as coisas mais simples. Mais interessante são os fenômenos da tensão superficial da água, coisa que você com certeza saberia se fosse meu aluno. Infelizmente, nem todos foram agraciados com essa dádiva, o que resta a andar pelas interwebs.

O vídeo é muito maneiro em sua simplicidade enganosa e diversas coisas que um professor de verdade usaria em sala. Pena que os programas não são feitos para professores de verdade lecionarem e sim para meter aluno vagabundo dentro da bosta de uma universidade, mesmo sem saber nada, pois "saber" não entra nessa equação. Ainda assim, não precisamos disso, basta nossa curiosidade em querer saber um pouco mais das coisas, e a curiosidade é despertada por pessoas como o Cmde Hardfield. Sorte nossa que não é só ele. Em 2009, a agência espacial japonesa fez pedidos para que as pessoas contribuíssem enviando perguntas e pedidos de atividades e experiências para que o astronauta Koichi Wakata executasse. Entre os pedidos estavam exercícios físicos (sedentários devem ter amado o "esforço" que ele fez com as flexões), beber água, usar colírio e até brincar de tapete mágico:


Bosta! Perdi a Cápsula Beta!

O Espaço não é seu, não é meu, não é nem daqueles que o conquistaram. Eu não digo que ele pertence a todos, porque algum brasileiro vai lá pensando que é desfile de escola de samba e começará a fazer batucada e mijar no canto da Estação Espacial Internacional. Todos os fenômenos lá são maravilhosos por sua descoberta, por vermos que há muito mais do que os limites de nossos bairros encerram, e ver isso é maravilhoso, ainda mais por 99,99999999% da população jamais ter a possibilidade de vivenciar isso um dia. Só assistir já nos faz sentir não tão pequenos assim.

E o colégio onde você ou seus filhos estudam? O que eles fizeram para atrair o interesse dos alunos para a Ciência?


PS. Eu procurei pelo vídeo do Marcos Pontes cuidando de um pézinho de feijão plantado em um potinho de iogurte com algodão molhado, mas não encontrei. :(

Artigos relacionados:

  1. 25 de maio: Feliz Dia dos Nerds
  2. O “DNA” veio do espaço
  3. O faxineiro suíço do Espaço
22 Apr 01:58

Uma capa de revista no quadro negro

by Alexandre Matias

Modus-Cover

O estúdio belga Coming Soon aceitou o desafio da revista inglesa Modus para fazer a capa de sua edição sobre educação em um quadro negro. Ficou demais, veja abaixo:

E a capa da revista ficou assim:

modus-magazine

16 Apr 15:47

40 possibilidades do que pode acontecer depois que você morrer

by Wagner Brenner

eagleman1

David Eagleman.

Pra começar, o cara tem nome de superherói.

Eagleman.

Fato irrelevante, mas não resisti. Assim você não esquece o nome dele.

Apesar de ser o homem-águia, David caiu do telhado de sua casa quando era criança e desde então desenvolveu uma obsessão pela percepção do tempo.

Estudou tudo sobre o assunto e virou PHD em neurociência.

Paralelamente, virou escritor, uma combinação matadora com seu background acadêmico.

Confrontado com a famosa pergunta feita a todo cientista sobre sua crença em Deus, resolveu responder mais como um escritor e se posicionou como um possibilianista, um praticante do possibilianismo, uma filosofia que ele resolveu inventar. E que acabou adotando de verdade.

“Têm os que acreditam, os que não acreditam e os agnósticos, que nem acreditam nem desacreditam. Sou quase isso, mas com uma postura mais ativa, investigatória. Como bom cientista, experimento o maior número de possibilidades possíveis”.

Nesse espírito, escreveu “SUM“, uma coleção de 40 contos com 40 possibilidades do que pode acontecer na sua vida no além. O livro é uma delícia de ler, um conto melhor que o outro. Cheio de imaginação, humor e inteligência. Segundo lugar na Amazon UK, Best Seller na lista da Time, do The Guardian, do The Week, da Wired, entre outros.

sumbook

Separei o conto que abre o livro, para você experimentar. Só achei em inglês (mesmo que você tenha pouco inglês, vale a pena tentar na língua original porque as traduções andam tristes).

Se preferir, o livro está disponível em português (“A Soma de Tudo“), mas você vai precisar fingir que não viu a capa pavorosa e a sinopse totalmente errada, que deixa o livro parecendo uma coisa “new age”, que definitivamente não é. Uma pena.

Então relaxe, finja que morreu e saboreie o primeiro conto “SUM”.

 

SUM (David Eagleman)

In the afterlife you relive all your experiences, but this time with the events reshuffled into a new order: all the moments that share a quality are grouped together.

You spend two months driving the street in front of your house, seven months having sex. You sleep for thirty years without opening your eyes. For five months straight you flip through magazines while sitting on a toilet.

You take all your pain at once, all twenty-seven intense hours of it. Bones break, cars crash, skin is cut, babies are born. Once you make it through, it’s agony-free for the rest of your afterlife.

But that doesn’t mean it’s always pleasant.

You spend six days clipping your nails.
Fifteen months looking for lost items.
Eighteen months waiting in line.
Two years of boredom: staring out a bus window, sitting in an airport terminal.
One year reading books. Your eyes hurt, and you itch, because you can’t take a shower until it’s your time to take your marathon two-hundred-day shower.
Two weeks wondering what happens when you die.
One minute realizing your body is falling.
Seventy-seven hours of confusion.
One hour realizing you’ve forgotten someone’s name.
Three weeks realizing you are wrong.
Two days lying.
Six weeks waiting for a green light.
Seven hours vomiting.
Fourteen minutes experiencing pure joy.
Three months doing laundry.
Fifteen hours writing your signature.
Two days tying shoelaces.
Sixty-seven days of heartbreak.
Five weeks driving lost.
Three days calculating restaurant tips.
Fifty-one days deciding what to wear.
Nine days pretending you know what is being talked about.
Two weeks counting money.
Eighteen days staring into the refrigerator.
Thirty-four days longing.
Six months watching commercials.
Four weeks sitting in thought, wondering if there is something better you could be doing with your time.
Three years swallowing food.
Five days working buttons and zippers.
Four minutes wondering what your life would be like if you reshuffled the order of events.

In this part of the afterlife, you imagine something analogous to your Earthly life, and the thought is blissful: a life where episodes are split into tiny swallowable pieces, where moments do not endure, where one experiences the joy of jumping from one event to the next like a child hopping from spot to spot on the burning sand.

 

Bônus Track: se você quiser ver David Eagleman falando, sugiro o video que coloquei depois do jump.

    


14 Apr 15:19

Ensinar engenharia para crianças nos colégios deveria ser obrigatório

by André

Vamos ser sinceros: o Ensino está uma bosta. E tudo por causa de uma questão conceitual: para que mandar as crianças para o colégio? O que eu espero de um colégio para meu filho? O que efetivamente meu filho aprenderá num colégio? O que ele fará com o conhecimento adquirido no colégio? A verdade é que o atual modelo educacional serve unicamente para meter o aluno no colégio. Por um lado, os pais se veem livre daquilo que puseram no mundo, pelo outro, colégios arrumaram uma incrível fonte de renda, baseada na total incompetência paterna e materna de educar.

Afinal, o que deveríamos ensinar aos nossos alunos?

Eu tinha um sonho, mas o creme não estava em bom estado. O Ensino deveria preparar as crianças pára entender o mundo, ensiná-las a resolver problemas.Mostrá-las que nem sempre precisamos recorrer a soluções mágicas, como pedir pro pais isso e aquilo. Atualmente, temos que formar cidadãos críticos. Do quê? Com certeza não do atual sistema vagabundo de Ensino. Não ensinamos nada às crianças. Metemos matéria no quadro, eles copiam e só. Isso quando copiam.

Eu conheço colégios em que a "professora" senta o rabo e manda os alunos abrirem o livro em determinada página. Ela manda uma das crianças ler um trecho. Daí, a pseudomestra manda que as crianças saquem de suas canetas marca-texto para grifar determinadas partes do texto que está sendo lido. O que a criança memorizará daquilo? Como ela interpretará o texto? Não vai, pois não é este o objetivo. O objetivo é repetir a receitinha vagabunda aplicada nos cursos daquele câncer chamado Pedagogia. Não houve desafio, não houve questionamento, não houve raciocínio, mas curiosamente são essas coisas que essa corja "defende".

O sistema educacional precisa ser reformulado e determinadas coisas devem ser extirpadas à base do machado (não, não estou falando de pedagogos, estes nem deveriam estar lá). As crianças precisam aprender coisas como:

  • Língua portuguesa

Óbvio, né? Se você não sabe a gramática e ortografia, não pode se comunicar. E isso tem que ser de forma rigorosa. Falar/escrever errado não pode ser tolerado. Não pode ser encarado como "normal", pois não é. Depois, você vai procurar um emprego falando errado. Bem, é muito capaz de você conseguir um emprego. Eu lhe cumprimentarei quando você abrir a porta do prédio para eu entrar.

  • Matemática

Matemática não é fazer contas. Fazer contas faz parte da Matemática. Ela é muito mais que isso. é raciocínio puro. Para isso, não se pode deixar de ser rigoroso com o ensino da matemática. Ninguém morreu fazendo contas. Nós vivemos fazendo contas o dia todo: pagar o almoço, dar o dinheiro da passagem, com inerente conferência de troco. Entender o que os números dados pelo governo significam, conhecer estatísticas básicas para saber que essas porcarias como a Telexfree não passam de engodo para tirar dinheiro de você etc.

  • Geografia e História

Duas disciplinas que deveriam ser ensinadas juntas. Assim como a Matemática não é só fazer contas, Geografia e História não são uma coletânea de fatos. Envolvem muito mais. Ficam de lenga-lenga dizendo que quem não conhece o passado não entende o presente. LIIIIIIIINDO, mas ninguém dá um exemplinho sequer. Por exemplo, se não fosse o Himalaia, a China jamais teria quase 2 bilhões de pessoas e a Mongólia nunca seria um império. Se a capsaicina não tivesse o sabor que tem, muito provavelmente os africanos não seriam escravizados. Se Leão X não tivesse quase falido o Vaticano, o Feliciano não estaria falando besteira na TV.

Ah, e nunca houve Escola de Sagres, ok? O Infante D. Henrique jamais existiu e Pedro Álvares Cabral entendia tanto de navegação quanto os ministros da Educação entendem de Ensino.

  • Línguas estrangeiras

Fico dividido. Acho necessário aprender outros idiomas, mas não consigo ver uma única pessoa que sai do colégio conseguindo ver filme estrangeiro sem legenda e no som original (a preguiça faz até com que odeiem filmes legendados). Não conseguem ler uma notícia de um site de notícias lá de fora, mas isso não quer dizer nada quando não conseguem nem entender notícias escritas em português. Comentaristas de sites de notícia não me deixam mentir.

  • Ciências

Fundamental, mas pouco abordada. Os livros são ridículos e a disciplina é ensinada por gente que não é da área. É o mesmo que colocar um russo que nunca saiu do interior da Sibéria para ensinar português. Eu não posso tirar ponto por erro de português porque não sou formado em Letras. Mas pedagogo pode dar aula de Ciências. Isso faz algum sentido? No Brasil, faz. Ciência tem que ser ensinada não com frescuras. A Química não é mostrar uma porrada de carbono emaranhado e ficar uns dois meses "dando aula" de cadeia carbônica. Foda-se que um carbono ligado a 4 átomos de carbono é um carbono quaternário. E daí? Só um psicopata dá aula de Ciclo de Krebbs para adolescentes e exigir eles façam contas e mais contas nas aulas de Física mostra uma única coisa: o programa montado foi elaborado por um bando de idiotas!

A propósito, Geografia deixou de ser ciência agora?

Agora, vejamos:

  • Filosofia

Inútil. Dane-se que Heidegger disse isso e Sócrates ficava sem ter o que fazer, puxando papo na Ágora. Não me venham com história que ele estava ensinando no dia da execução. A bem da verdade, nem se sabe se Sócrates existiu. Alguém faz os alunos pensarem? Sim, mas tem que ter por base gente do século XVIII pra trás. E mesmo que seja atual, obrigado, mas prefiro pensar por mim mesmo, mas se acha que isso é importante, experimente colocar SUA opinião em alguma prova de Filosofia e vejamos a reação daqueles toscos que se dizem professores.

  • Sociologia

Ela só serve para uma coisa. Formar professor de sociologia, que tentará lhe convencer que aquilo serve para algo. Mas quando eu estou na farmácia, passando por uma ponte, comprando detergente, instalando uma caixa d’água ou colhendo uma alface na minha horta, pergunto-me: em que a Sociologia contribuiu para essas coisas?

  • Religião

Minha opinião é "depende". Se você é católico e pretende que seu filho seja católico, claro que você não vai matriculá-lo num colégio judaico (eu estudei em colégio católico e um dos meus colegas era judeu. O mundo é estranho). Claro que num colégio público, dada a ampla diversidade, isso seria inaceitável (não que a realidade seja como deveria ser, é claro). Num colégio particular, é problema seu, pai. Se você quer matricular ali, não reclame depois.

Nos EUA há um projeto que visa estimular o ensino de programação nas escolas. Programar envolve organização, método e raciocínio. Não é uma questão de escrever sintaxes e comandos. Todo começa com "o que diabos eu quero que esta porcaria de programa faça?". Organizar pensamentos é muito difícil. Ordenar execuções é complicado e decidir o que fará o que é garantia de dor de cabeça na certa se você não usar isso aí que você tem em cima do pescoço. Linguagens de programação voltadas para crianças não faltam. O que falta é gente gabaritada para ensinar.

Entendam, não adianta colocar um nerdão que é "o cara" na hora de programar. O problema está em ensinar, e isso não é pra qualquer um. Não se pode esperar que a criança descubra tudo sozinha, ela precisa de alguém que oriente. E isso acontece com o ensino de Ciências também.

Estudo de caso: Pegue uma lata de coca-cola. Coloque um dedo de água e leve ao fogo. Quando a água entrar em ebulição e liberar uma boa quantidade de vapor, emborque rapidamente esta lata numa bacia com água fria. A lata irá ser esmagada. Por quê?

Não, a criança não chegará sozinha à conclusão que foi o ar externo quem fez aquilo, mediante a pressão atmosférica. Se for para a criança se virar e aprender sozinha, então não precisamos de escolas e muito menos de professores. Ou então todo mundo acreditará que água conduz eletricidade.

Penso que juntamente com programação deveríamos ensinar engenharia. Por quê? Porque é Matemática, Física e Química aplicados. É ter um problema e resolvê-lo. É saber que um plano inclinado poderia fazer a água subir morro acima. Como? Ora, Arquimedes fez isso há mais de 2000 anos e você não sabe? Sem softwares, sem argamassas, sem os modernos materiais de construção, os romanos construíram a um imenso aqueduto. assim como construíram um magnífico sistema de banho público. Os árabes encheram de luz um mundo ainda nas trevas da ignorância. Nisso, os chineses abriram os olhos de meio mundo para a sua ciência. Herodes, o Grande, fez a maravilha arquitetônica que é o Herodium.

No Brasil, corta-se verbas do Ministério de Ciência e Tecnologia. Isso deve servir de indicativo de algo. Brinquedos educativos como os kits de Química e Meu Pequeno Cientista são uma sombra do que eram. Enquanto isso, vejo sites estimulando crianças a criarem projetos com coisas simples como palitos de sorvete e sucatas em geral. Há vários vídeos no YouTube sobre isso. Brasileiro? bem poucos e de turmas de engenharia e arquitetura. Muito difícil um de alunos de Ensino Fundamental. Ah, desculpem. Não podem, pois Pai Paulo Freire de Ogum não gosta disso.

Os projetos com Lego são legais, mas o aluno senta a bunda, executa os passos e acabou. Ele não projetou nada, não desenhou nenhuma alternativa, não criou nada. Sentou, fez o que mandaram ele fazer. Qual a graça disso? No máximo, existe o FLL (First Lego League), onde crianças de Ensino Fundamental competem com alunos de Ensino Médio, muitos com pais, tios e amigos que são engenheiros, e só uma alma pura e cândida achará que os campeões não recebem nenhuma ajudinha sequer, cujos projetos são só dos alunos.

Deveríamos dar desafios, criar pontes com palitos de sorvete, estruturas com palitos de churrasco, fazendo as treliças com palitos de dentes. Engrenagens, polias, roldanas, transmissões etc. Ensina-se colocando duas seringas com água ligadas por um tubinho plástico e mostram pros alunos um sistema hidráulico. Weeeeee, quando eu aperto o êmbolo de um, o outro expande. U-AU! E só. ninguém pede pros alunos: idealize uma utilização prática.

A verdade é que escola se tornou deposito de crianças. Pais não fazem questão de saber o que eles aprenderam. Dão um notebook, tablet etc e mandam pro quarto pra não encherem o saco. Ou então, uma pipa e "vai brincar lá fora".

No final das contas, o aluno vai decorar besteiras para passar num vestibular qualquer. Os mais pobres entrarão por cota. Na faculdade, eles terão aulas inúteis (como Sociologia, Filosofia etc.), apenas por causa do ideal de estar numa universidade, sendo que a função de uma universidade é pesquisa, mas pesquisa no Brasil é algo pífio. Os universitários saem sem saber nada de útil, vão pro mercado de trabalho sem sequer entender o que é este "mercado de trabalho"; mas, no final, tudo isso fechou com chave de ouro todas as necessidades: os pais se livram dos filhos, as escolas ganharam dinheiro e o governo fingiu que fez algo que prestasse para garantir reeleições e mais reeleições.

Nenhum dos três lados tem interesse em mudar. Este é o Brasil, o país com mais de 50% dos universitários com analfabetismo funcional.


PS. O que foi de legal que SEU filho criou hoje?

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11 Apr 01:08

Notícia Que Embundece Sua Cara #133

by Flavio Lamenza
Mulher com cavanhaque diz que nunca se sentiu 'tão sexy'

Após o nascimento do filho, 28 anos atrás, Mariam começou a sentir pelos nascendo no seu rosto. A alemã acabou desenvolvendo barba e agora não faz mais questão de fazer depilação facial. Pelo contrário, ela está muito satisfeita com o seu visual.




é...

11 Apr 01:00

Primeiro preview de Laços pra você

by Falecido Ultra
Pedro.tads

Pra você meu amor!

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Sidão, aquele cara legal que um dia vai me arrumar um emprego pra trampar com ele na MSP, liberou as primeiras iBagens de Laços, Graphic Novel da Turma da Mônica dos irmãos Caffagi Brothers.

Tá perdido? Não sabe do que tô falano? Os irmãos Caffagi Brothes são uma duplinha do barulho lá das Minas Gerais que você deveria ter conhecido no Podcast MdM, seu… seu…

Enfim. Na HQ, o Floquinho, aquele cachorro verde do Cebolinha, some e a turminha parte em busca do cão. Olha o preview, aí.

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Para fechar, essas foram as palavras que o Sidão mandou pra mim no Twitter sobre o trabalho dos irmãos Cafaggi Brothes:

“Te prepara! Eu chorei lendo o roteiro, revisando, fechando…”

Essa é cofre! Nem que eu tenha que sequestrar a cachorra do Hell.