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09 Sep 16:26

E então percebemos

by boabner

segundalife

Quanta atenção estamos tentando chamar?

06 Sep 16:00

Ainda Vivo

by C. Aquino

A Ampisound é uma produtora de vídeos especializada em parkour e freerunning. Com o tempo, desenvolveram uma técnica de filmar os movimentos de seus especialistas em primeira pessoa. As comparações com Mirror's Edge começaram a surgir e, sendo fãs do jogo, a produtora pensou: "por que não?". O resultado é o vídeo abaixo, um magnífico tributo ao título da DICE e ao esporte:

As filmagens foram feitas nos telhados de Cambridge, Inglaterra. Quem encarna Faith no vídeo é o veterano de parkour Neil Contet.

Não tentem isso em casa, crianças.

Ouvindo: Shiro Sagisu - Scene #153
06 Sep 00:37

Converta 140 tipos de arquivos com o CloudConvert

by Ricardo Fraga

cloudconvert

Converter arquivos, por mais trivial que possa parecer, nem sempre acaba saindo como o esperado. Seja pela pouca disponibilidade de programas que convertam alguns tipos de arquivos, seja pela inexistência de aplicativos free para tal tarefa (afinal, ninguém gosta de usar programas piratas), já me vi arrancando os poucos cabelos da cabeça que me restam caçando uma solução para realizar a conversação.

Porém, hoje, lendo este texto do Lifehacker, acabei conhecendo o CloudConvert. Diferente de boa parte dos sites de conversão que conheço, que são focados em algum tipo de arquivo (geralmente áudio e vídeo), o CloudConvert promete converter nada menos que 140 formatos diferentes. É formato que não acaba mais.

O processo é extremamente simples: basta selecionar o arquivo (local, Google Drive ou Dropbox), aguardar que o serviço verifique o tamanho e extensão e, em seguida, escolher o formato de saída que quiser. Após a conversão, o usuário poderá fazer o download diretamente pelo site, receber uma notificação por e-mail da conclusão, ou enviar o arquivo ao Dropbox ou Google Drive. De acordo com o serviço, os arquivos dos usuários são apagados duas horas após a conversão e ninguém mais terá acesso.

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Para utilizar o serviço, não há necessidade de cadastro algum. Mas, se o usuário quiser se cadastrar, terá algumas vantagens, como o aumento do limite de conversões diárias, o número de conversões realizadas ao mesmo tempo e, o principal, o aumento do tamanho dos arquivos que podem ser convertidos de 100 para 1000 MB.

Não sei vocês, mas o CloudConvert é o mais novo favorito do meu navegador. ;)








04 Sep 21:28

The IT Crowd | Especial será exibido no Reino Unido em setembro

O episódio especial de The IT Crowd já tem data de exibição! Segundo Graham Linehan, o criador da série, o programa será exibido no Reino Unido em setembro, no Channel 4. Veja: People! I bring news! The IT Crowd Special will be on telly AT THE END OF THIS VERY MONTH! Channel 4 will have more details soon! — Graham Linehan (@Glinner) September 4, 2013 O episódio, que terá por volta de 40 minutos de duração, servirá de encerramento à série. Ainda não há data específica para a exibição do programa. Com Chris O'Dowd, Richard Ayoade e Katherine Parkinson, The ...
04 Sep 17:11

Este é o novo trailer de “Rush” e… não, espera

by Dalmo Hernandes

Por alguma razão, os blocos de Lego são fetiche entre fãs de carros e corridas — talvez por ser possível montar modelos em escala bem bacanas com eles. Ou, para quem já é iniciado, reproduzir com os blocos um trailer para um dos filmes mais esperados da temporada, “Rush”.

“Rush” promete ser um baita filme, com carros de época, atores dedicados, enredo promissor e uma carga emocional muito forte — mostrando a rivalidade entre James Junt e Niki Lauda, a relação entre os dois e o acidente que desfigurou o piloto austríaco. Só que este trailer de Lego ficou muito bem feito e até divertido. Veja e diga se não concorda:

Rush estreia no dia 13 de setembro — calma, faltam só dez dias — e, se for tão bom quanto os trailers vêm prometendo, teremos uma obra prima do cinema automotivo — nossos parceiros do Tazio já têm suas impressões, e dizem que é “o melhor filme sobre Fórmula 1 já feito“.

A propósito, este é o trailer original — o segundo trailer de Rush que foi divulgado. A paródia de Lego foi baseada nele. Não custa rever e comparar, não é mesmo?

 

O post Este é o novo trailer de “Rush” e… não, espera apareceu primeiro em Jalopnik Brasil.

03 Sep 20:50

Pense no futuro

by mateustestoni

Uma dica útil para a posteridade. O mundo das suas desculpas não será mais o mesmo.

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Não nos agradeça.

Dica do André Filipe no @ Capinagrupo

30 Aug 17:11

Bullying masculino.

by lucasmansoldo

Não importa a idade. Não importa a área. Sempre haverá piadas com bengas.

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“HAHAHAHA, muito engraçado, Gerd! Só dá pra ver um pedaço porque o resto tá na sua mãe.”

29 Aug 00:53

“Breaking Bad” e as novas regras da televisão

by Carlos Merigo

Todo mundo tem um amigo que um dia (ou todos os dias) repetiu exaustivamente que você deve assistir “Breaking Bad”. E não é uma simples recomendação, inclua aí doses de histeria: “assista logo!”, “é a melhor série!”, “quem não vê está por fora!”, “se você não assistir sua vida não terá sentido!”, e outras alegações do tipo. Um comportamento talvez, só talvez, um pouco exagerado, e que virou motivo de piada, tipo fã do Iron Maiden, mas que tem fundamento. Eu mesmo fui influenciado assim, e passei os últimos anos recomendando de forma pouco controlada para quem ainda não assistia/assiste, sem vergonha de ser chato. Peço desculpas se fui irritante, mas me dê licença para ampliar o discurso a partir de agora.

O fato é: Quando o último episódio da série for exibido, em 29 de setembro de 2013, não importa se você acompanhou ou não a saga de Walter White e sua família – e nem qual seja o aguardado destino dos personagens – o sarrafo das produções televisivas terá atingido o seu ápice. Pode-se até argumentar que muitos outros programas ainda estão em andamento, e tantos ainda virão, mas o ciclo narrativo e técnico do show da AMC terá impactado as indústrias criativas de forma indelével.

“Breaking Bad” é um exemplo impecável da televisão como forma de arte, competindo em um terreno antes exclusivo do cinema. A mídia televisiva, que por muito tempo foi demonizada como um viciante e alienador antro de programação popular e vulgar, se tornou na última década também sinônimo de cultura e entretenimento adulto de qualidade. Bem, é verdade que a maior parte da TV ainda é recheada de realitys e programas de auditório de gosto duvidoso, mas, quando se fala em dramaturgia, estamos testemunhando uma inversão de papéis entre as emissoras e os estúdios de Hollywood.

Uma revolução criativa que permitiu à TV ter o impacto cultural, o conteúdo autoral e os investimentos antes exclusivos do cinema
Breaking Bad

Dois livros recentes – “The Revolution Was Televised” de Alan Sepinwall, e “Difficult Men” de Brett Martin – falam dessa revolução criativa e mercadológica que permitiu à TV ter o impacto cultural, o conteúdo autoral e os investimentos que antes eram dominados pelo cinema. Enquanto Hollywood tornou-se conservadora, tentando ser a prova de falhas com uma obsessão crescente por franquias e blockbusters, os canais de televisão assumiram um comportamento rebelde e arriscado. Claro que números importam, mas as emissoras pagas decidiram que, muitas vezes, o buzz e a influência valem mais do que métricas quantitativas de audiência.

Breaking Bad

Uma das consequências disso como marca é que, em uma época de fragmentação do público, os canais de TV estão conseguindo estabelecer conexão e fidelidade com o espectador, algo que os grandes estúdios de cinema – exceto a Disney/Pixar – não tem. Ninguém espera ansiosamente para ver o próximo filme da Warner Bros. ou da Paramount, por exemplo, esse sentimento depende muito mais do elenco e profissionais envolvidos, mas certamente tem muita gente na expectativa pelo que a HBO, AMC ou Showtime farão a seguir.

Outro ponto que também era tido como exclusivo de Hollywood, e que agora migra para a televisão, é a força dos criadores. Os diretores de cinema sempre foram vistos como as estrelas do show, mas na TV os responsáveis por séries também tem conquistado o status de celebridade, contando com liberdade para controlar todo o processo de produção e sendo reconhecidos por isso.

Cresce também o intercâmbio entre meios, com diretores e atores de filmes atuando na televisão, antes considerada lugar de profissionais de segundo escalão. Aliás, os estúdios é que estão atrás dos ícones das séries para trabalharem em seus filmes. Bryan Cranston ter sido escolhido para viver o novo Lex Luthor, por exemplo, não foi apenas pela careca brilhante.

“Breaking Bad” é prova cabal de todo esse cenário, definindo o ponto mais alto da mídia até o momento e culminando no que Brett Martin chama de “a terceira Era de Ouro da TV”. Porém, não custa lembrar que tudo começou antes. 14 anos antes, para ser exato, com um rechonchudo (quase careca) de roupão e que se encantou com patos na piscina de sua casa.

The Sopranos

The Sopranos e HBO: “Isso não é TV”

Apesar de “Oz”, o drama prisional da HBO, ter ido ao ar quase dois anos antes, marcando a entrada em conteúdo original da emissora, a estreia de “The Sopranos” em 1999 é notoriamente tida como a pedra fundamental dessa revolução, onde novos tipos de estórias e estrutura formal permitiria que dezenas de outras séries fossem possíveis no futuro. Vince Gilligan, criador de “Breaking Bad”, afirmou que Walter White não existiria sem Tony Soprano.

David Chase e sua equipe de roteiristas modificaram a arquitetura de storytelling comumente praticada. Nada mais é garantia de final feliz.

Quando David Chase criou um mafioso no divã, que se dividia entre uma rotina de crimes e dedicação familiar, deu vazão ao surgimento de muitos outros anti-heróis. Quebrando convenções, “The Sopranos” mostrava que nada mais era garantia de final feliz. A morte de personagens regulares passou a ser comum, algo antes impensável na TV. Tony Soprano é um protagonista que causa empatia, mas ainda assim violento e assassino, um tipo de personagem que as pessoas viam e gostavam no cinema, mas não aceitavam “dentro de suas casas”.

Além disso, sem a obrigação de saciar o apetite das emissoras de TV aberta por mais e mais episódios, e no menor tempo possível, Chase e sua equipe de produtores e roteiristas modificaram a arquitetura de storytelling comumente praticada. Cada episódio de “The Sopranos” é sólido por si só, mas também faz parte de um arco maior de temporada, e se conectam de forma coerente uns aos outros. Não funciona como uma sitcom, em que você pode ligar a TV e assistir o que estiver passando fora de ordem.

Ao contrário das séries procedurais, que apresentam uma premissa no piloto e dependem da mesma fórmula nos episódios subsequentes – inclua aí os sucessos “E.R”, “Greys Anatomy”, “West Wing”, “CSI”, “House”, e tantas outras – a produção da HBO apostava principalmente na construção paulatina de personagens. Cliffhangers não tinham tanta importância, os espectadores eram fisgados pelas personas da história, com dezenas de capítulos que acabavam no mais absoluto silêncio.

James Gandolfini e David Chase

James Gandolfini e David Chase

Agressivamente artístico e violento, “The Sopranos” foi recusado por diversas empresas. CBS, NBC, ABC e Fox, naturalmente, julgaram muito pesado para uma emissora aberta. E ainda bem. Um grande trunfo da HBO, que por muito tempo trabalhou o slogan “It’s Not TV”, era a não existência de uma grade de programação fixa, de um horário nobre. Ninguém estava esperando pela estreia de “The Sopranos”.

Recorde de audiência na TV paga, “The Sopranos” foi um acontecimento televisivo que permitiu e influenciou a origem de outras tantas séries dos anos 2000

Isso permitiu que David Chase tivesse o luxo de escrever, filmar e editar todos os 13 episódios da primeira temporada da série antes que uma única chamada fosse ao ar. A HBO, por sua vez, não tinha anunciantes com os quais se preocupar. Não importava se o programa seria considerado violento, denso e pouco acessível. Ao contrário do canais abertos, a quantidade de executivos a se agradar era bem menor.

Os planos da HBO passavam muito além de satisfazer as massas e as marcas, e sim estava focado na importância do buzz que citei no começo desse texto. O canal investia em produções originais com pretensões artísticas pois queria criar uma poderosa percepção no público: A de que uma pessoa aculturada não poderia viver sem ter a assinatura da HBO. Mesmo que essa pessoa só assista uma hora por semana, ela precisa acompanhar o que o canal faz ou estará perdendo conteúdo de qualidade superior, estará por fora das conversas com os amigos.

The Sopranos

Na outra ponta dessa mudança está o papel da tecnologia. As vendas de DVD’s com temporadas inteiras permitiu que a série ganhasse fãs continuamente, e estes passassem então a acompanhar os novos episódios pela TV. Atualmente isso é ainda mais crucial, considerando os variados serviços de streaming e a pirataria, a ponto da própria HBO se dizer feliz e satisfeita com os milhões de downloads ilegais de “Game of Thrones”, por exemplo.

Mudou-se também a maneira de se fazer críticas de séries. Sempre foi padrão das publicações especializadas escrever reviews baseadas em um ou alguns episódios apenas. Os produtores de “The Wire, que foi ao ar três anos depois da estreia de “The Sopranos”, enviavam temporadas completas para os críticos, adotando uma nova estratégia de divulgação. O pensamento é de que, assim como você precisa ler pelo menos umas 100 páginas de um livro para ser agarrado pela história, também precisa assistir quatro ou cinco horas de um seriado, no mínimo, para “se viciar”. Com a internet, virou comum a prática do “recap”: Centenas de sites e blogs analisando episódio por episódio, assim que vão ao ar, repercutindo a série por um longo período e gerando conversação entre os fãs.

Com tudo a favor, “The Sopranos” se tornou canônico da história da televisão, alcançando 14.4 milhões de espectadores em média por episódio, um número assombroso para um canal pago, e o recorde da HBO até hoje (nem o hype de “Game of Thrones” ainda supera essa estatística). Foi um acontecimento televisivo que definiu e permitiu a origem de outras tantas séries, entre elas: “24 Horas”, “Lost”, “Six Feet Under”, “Dexter”, “The Wire”, “Deadwood”, “The Shield”, “Weeds”, “Rome”, “Boardwalk Empire”, “Homeland”, “Mad Men”, “The Walking Dead” e, claro, “Breaking Bad”.

Breaking Bad
Breaking Bad

“I am the one who knocks”

Assim como o protagonista de “The Sopranos”, David Chase nunca fez cara de bons amigos para a maior parte das pessoas que trabalharam com ele. Sua relação com a indústria é descrita como temperamental. Talvez o motivo esteja no fato de que sempre quis trabalhar com cinema, e revelou em entrevistas que por várias vezes pensou se não deveria ter se dedicado a produzir filmes nos anos em que fez a série. Mas a pergunta de um jornalista o deixou sem resposta: “Que filmes?”

Vince Gilligan também era um desses que sonhava em trabalhar em Hollywood. Chegou a escrever alguns roteiros, um deles foi produzido com Drew Barrymore e Luke Wilson no elenco, e também co-roteirizou “Hancock”, mas tantos outros foram reprovados. Porém, logo encontrou seu lugar na série “Arquivo X”, um totem da cultura nerd, onde escreveu um total de 27 episódios e co-produziu outros tantos.

Um de seus companheiros na sala de roteiristas era Thomas Schnauz. Um dia, numa conversa telefônica, ambos se queixavam da indústria do cinema, de como a burocracia e a politicagem travam o processo criativo. Gilligan, com um pé no desemprego, disse: “Talvez a saída seja virarmos funcionários do Walmart”. Thomas respondeu:

“Ou podemos comprar uma van e transformar num laboratório de metanfetamina”.

A sugestão absurda foi o ponto de partida para Vince Gilligan, no mesmo dia, anotar dezenas de outras ideias e pensar em arcos que deram origem a “Breaking Bad”. Schnauz, claro, entrou no bonde, ou melhor, na van, e nesses seis anos de existência da série não apenas co-roteirizou diversos episódios, como também é creditado como co-produtor executivo.

Vince Gilligan

Vince Gilligan

A essência – Mr. Chips que vira Scarface – estava lá desde o início, assim como a metáfora sobre a crise de meia idade, os questionamentos morais, parceiros e prováveis adversários que Walter White enfrentaria em sua jornada. Porém, Gilligan se perguntava se essa história deveria ser um filme ou uma série de televisão. Anos antes, seria um filme sem dúvida, mas em 2005 (quando botou as ideias no papel) só podia ser TV.

Com as ideias no papel, Gilligan se perguntava se essa história deveria ser um filme ou uma série de televisão

Começou então a via crúcis por possíveis emissoras interessadas. Executivos da TNT adoraram a ideia, mas questionaram: “Precisa mesmo ter metanfetamina? Se comprarmos sua ideia, seremos demitidos”. Showtime acabara de estrear outra série sobre drogas, “Weeds”. FX só produzia uma série por ano, e já tinham se comprometido com “Dirt”, de Courtney Cox, cancelada pouco tempo depois. A HBO nunca retornou após uma primeira reunião. Será que arrependimento mata?

Se tem algo que um canal de TV detesta, aliás, é ver uma ideia rejeitada virar série de sucesso na concorrência. O FX até se propôs a comprar os direitos de “Breaking Bad” e filmar o piloto, mas deixariam numa gaveta, sem previsão de produzir uma temporada. Vince Gilligan, obviamente, não topou a proposta, e restava a AMC, onde o primeiro episódio de “Mad Men” tinha acabado de ser filmado.

Breaking Bad
Breaking Bad

O abismo criativo das histórias serializadas

A televisão é uma mídia que, desde sua origem, necessita de uma narrativa que possa se estender indefinidamente. Faz parte do negócio. Uma empresa investe milhões, emprega milhares de pessoas, abre divisões corporativas e coloca sua reputação em risco confiando apenas em uma hora de vídeo ou num novo quadro de programa. O criador, por sua vez, mergulha num abismo criativo, se comprometendo de que a história vai continuar pelo maior tempo possível.

A quebra dessa estrutura formal é um dos grandes trunfos de “Breaking Bad”. Concebida desde o início como uma trama com começo, meio e fim, menor quantidade de episódios, mais tempo dedicado ao roteiro e produção e, principalmente, mais risco criativo na tela. Uma série com essa proposta pode fazer sempre a história caminhar pra frente, com grandes acontecimentos e mudanças entre os personagens, sem a necessidade de passar anos andando de lado pois a emissora não tolera desagradar a audiência. Alguém lembrou de “Dexter” e seu declínio criativo nos últimos anos?

Assim como “The Sopranos”, cada episódio de “Breaking Bad” é um trabalho de arte em si. David Chase, em 1999, fez o que era normal: Tinha todo o arco de uma temporada descrito em uma lousa, mas precisava montar uma sala de roteiristas para desenvolver cada episódio. Essa linha de produção é comum na televisão. Episódios saem como carros em uma fábrica. Enquanto um está sendo filmado, outro já está sendo escrito e produzido por diferentes equipes. Chase quebrou esse padrão, decidindo que queria manter o controle de todo o processo e colocar suas ideias em todos os capítulos.

Vince Gilligan repetiu o formato, com a diferença de ser considerado um cara mais afável para se trabalhar. Mesmo autocrático, acredita na colaboração, equilibrando sua visão e gerenciamento microscópico de cada detalhe da série com atuação em equipe. Em entrevistas, já disse que todos são iguais em sua sala de roteiristas.

Cada episódio é um trabalho de arte por si só. Benefício de uma trama com começo, meio e fim pensados desde o início.

Toda discussão de Gilligan com seu grupo de escritores – sete no total – passa por duas perguntas: 1. Para onde os personagens estão indo?; e 2. O que acontece depois?; É como um jogo de xadrez: “Se movermos esse personagem daqui para lá, quais serão os movimentos das outras peças?”, disse Gilligan num recente Writer’s Panel.

Toda ideia supõe uma ação, assim como suas consequências. Lembra do que eu falei sobre andar pra frente e não de lado? O modo como “Breaking Bad” lida com o ritmo da trama é um dos elementos chave da genialidade da série. Corta caminhos quando você acha que ainda tem muito pra acontecer, deixando para o espectador juntar as peças; ou segura a onda quando parece que o confronto é inevitável, introduzindo flashbacks ou flashforwards de maneira intrigante.

Breaking Bad

Storytelling visual e o papel do Novo México

“Breaking Bad” é, de longe, a série de TV mais estilizada visualmente. Antigamente, a falta de verba fazia personagens descreverem acontecimentos, falando muito mais do que mostrando. Já a atração da AMC se beneficia dessa migração de dinheiro, e investe em produção e truques de camera, com os famosos takes com GoPro em objetos, ponto de vista em primeira pessoa, e outras maneiras criativas de se capturar uma cena.

Escolhida por causa de incentivos fiscais, a cidade de Albuquerque ficou enraizada visualmente na tela, permitindo um novo cenário dramático para os roteiristas

O roteiro padrão de um episódio de “Breaking Bad” pode conter diversas páginas sem um único diálogo, com acontecimentos mostrados em silêncio ou apenas com ruídos diegéticos. Claro que o impacto da história é o principal, mas não seria igual sem o storytelling visual trabalhado por Vince Gilligan, bem como o excelente design de som que colabora de forma essencial para a crescente tensão de determinados momentos.

As locações contribuem muito nesse sentido, e são consideradas pelo próprio criador como um personagem a parte. Originalmente, Walter White e sua família morariam na California, como tantas outras figuras do entretenimento, mas questões financeiras – leia-se: incentivos fiscais – transferiram a trama para a cidade de Albuquerque, no estado do Novo México.

Com média de 310 dias ensolarados por ano, a região está para “Breaking Bad” assim como New Jersey está para “The Sopranos”. Não dá pra imaginar a série sem esse palco, que teve a geografia e topografia enraizada visualmente na tela, permitindo um novo cenário dramático para os roteiristas. As conversas (e ameaças) no deserto, que transformam “Breaking Bad” praticamente num faroeste, são icônicas. Impossível pensar nisso tudo acontecendo com uma praia ao fundo.

A próxima década do audiovisual terá “Breaking Bad” no seu encalço

Também é notório o jogo de cores da série, que brinca com o figurino dos personagens para criar simbolismos. O design de produção e de som fazem de cada episódio uma experiência cinemática. Rimas visuais conectam cenas e dão pistas do que está por vir, composições retratam sentimentos e situações em segundos, a fotografia frequentemente mergulha os personagens em luz ou sombras. Outro destaque é o uso do princípio narrativo do dramaturgo Anton ChekhovChekhov’s gun – de que todo objeto da trama deve ser essencial e insubstituível, com a série resgatando elementos que, se inicialmente pareciam banais, reaparecem em momentos críticos.

Isso tudo fez “Breaking Bad” ter sua porção de “Lost”, aliás, com fãs interagindo com a série e desconstruindo meticulosamente cada episódio na tentativa de desvendar possíveis pistas. Mais uma prova da televisão que deixou de ser mídia passiva, tendo, praticamente em tempo real, elementos como cores, locais, números, placas, e etc, discutidos pelos espectadores nas redes sociais. Provavelmente, muito disso não passa de mera especulação, mas inspira os criativos na busca pela TV social.

Breaking Bad

O fim é difícil, mas inevitável

No mundo ideal da televisão, nada acaba. Todo o modelo financeiro da TV depende de longevidade, e são raras as produções que reconhecem que tem data de validade. “Breaking Bad” sairá de cena como uma produção cultural com o carimbo de “essencial” justamente por saber que boas histórias terminam.

Restam apenas cinco episódios para o fim – e estes três últimos exibidos foram particularmente brilhantes – um momento difícil para criadores e fãs, mas ainda assim inevitável, nas palavras do próprio Vince Gilligan. Não é exagero dizer que ele deixará um legado no mesmo nível, ou ainda maior, do que David Chase fez com “The Sopranos”. A próxima década do audiovisual terá “Breaking Bad” no seu encalço, com comparações e lembranças, para o bem ou para o mal. Caberá aos estúdios, emissoras e criativos seguirem essa trilha, onde a ousadia é premiada com sucesso e a certeza de que os espectadores estão preparados para ela.

Lá no primeiro parágrafo, eu disse que encheria um pouco mais o saco de quem ainda não assiste a série. Mas não quero fazer através dos argumentos desse longo texto. Eu poderia até dizer que é obrigação de quem trabalha com comunicação e nas indústrias criativas em geral e ponto final, mas não, não assista porque é rotulado de canônico, de fundamental ou de o melhor drama da TV.

Assista porque é divertido. Muito, mas muito divertido. Assista pelos momentos (vários deles) em que você levará a a mão à boca pois não consegue acreditar no que está acontecendo. Assista pelas cenas que farão você gritar com a TV, sentar na ponta do sofá, xingar um personagem, e torcer como se fosse um jogo de futebol. Veja também pelos momentos de humor e de questionamento moral, onde você chega a conclusão de que faria a mesma coisa – “é tudo pela família!” – só para no minuto seguinte dizer que chega, não dá pra confiar em mais ninguém. E claro, assista também para chamar Vince Gilligan de sádico, pois esse filho da p* sabe como terminar um episódio como ninguém. Um dos poucos que, atualmente, faz 50 minutos passarem como se fossem 10. Sentirei saudade.

Breaking Bad

Brainstorm9Post originalmente publicado no Brainstorm #9
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28 Aug 15:51

Floresta abundante.

by Zanfa

Virou um deserto árido.

floresta

Minhas entradas estão virando rodovias já.

27 Aug 17:30

Bunda da Miley Cyrus

by Joe

bunda

BÔNUS:

BUNDA DA MAILEN IS NOW A MEME.

27 Aug 04:09

Apenas um jogo de corrida de cavalos… no JAPÃO

by Joe
Gustavo Guerra

sensacional

Esse jogo se chama JAPAN WORLD CUP 3. Ele já existe há anos, mas é difícil de achar fora do Japão, então temos poucos vídeos sobre ele…

Vejam um maravilhoso gameplay (talvez o mais completo até hoje) dessa obra de arte:

(tá em inglês, mas pouco importa, eles só falam merda)

De acordo com pesquisas, as corridas de cavalo no Japão são exatamente assim.

E se você tiver algum meio de obter esse jogo maravilhoso, por favor, compartilhe com a gente nos comentários.

27 Aug 04:08

Resumo do VMA 2013

by Joe

vma

Usar roupa de plástico, cabelo do TARIBO WEST e simular uma piroca com um dedo gigante: taí algo que eu nunca imaginei que a MAILEN SAIRO pudesse fazer.

Aliás, alguém não deve estar curtindo essa fase da moça…

bile

E certamente a família do Will Smith não estava preparada…

will

Para finalizar, se você assistiu Kill Bill, dê play e veja o gif abaixo:

Play

Eu nem precisei assistir o VMA pra fazer essa análise, apenas vi fotos e gifs…

Obrigado internet.

23 Aug 02:51

Vinte tecnologias que deixaram os carros mais eficazes – e até mais velozes

by Juliano "Kowalski" Barata

Parece absurdo, mas cerca de apenas 15% da energia que colocamos no tanque de combustível de nossos carros é efetivamente utilizada para movê-lo. Todo o resto é jogado fora em perdas energéticas (calor, atrito, etc) de diversas fontes – sendo que os maiores desperdiçadores são o próprio motor e a transmissão. Por isso, quando falamos de tecnologias para deixar os carros mais eficazes, não estamos só falando de preocupação ambiental ou de pressão governamental em reduzir o consumo e as emissões (a Euro 6 que o diga!): os benefícios de um carro mais eficaz energeticamente tendem a se converter diretamente em prazer ao volante. O que é o automobilismo senão a incansável busca da máxima eficácia em pista?

Dê uma olhada na tabela abaixo. É claro que os números sofrem variações consideráveis de acordo com o tipo de veículo, o design, a massa e seus recursos – e mesmo a metodologia de aferição usada pelo US Department of Energy pode ser diferente do das fabricantes -, mas é importante frisar: mesmo nos melhores casos, o aproveitamento energético de um motor a combustão segue baixo.

jalopfuelinneficiency

Abaixo temos uma lista de vinte tecnologias que foram desenvolvidas nos últimos anos em busca da melhoria deste quadro. Algumas deixaram os carros mais rápidos e divertidos, outras os deixaram mais eficazes ao custo de algum prazer. Algumas já foram lançadas há alguns anos e foram reformuladas, outras já nasceram redondas e estão se democratizando pela redução de custo por escala, e há aquelas tão recentes que ainda estão em processo de adoção pelas marcas. Este é um post muito longo – é o mais comprido da história do Jalopnik Brasil -, por isso, recomendo que você salve este link e vá lendo em doses homeopáticas.

 

1) Bomba de óleo e de água on demand

Manter os componentes internos do motor lubrificado em todas as condições possíveis é preocupação básica de todo fabricante. Para garantir isso, a maior parte dos projetos usava bombas de óleo de deslocamento superdimensionado à função – e o excesso de pressão (o que também seria prejudicial e poderia até explodir o filtro) é reduzido por válvulas de alívio, algo especialmente importante quando o motor está frio e o óleo, mais grosso. Só que isso custa energia, parasitada do virabrequim.

Hoje em dia, a maioria das marcas premium faz uso de bombas de deslocamento variável, que alteram o seu fluxo de acordo com a necessidade. O deslocamento é alterado por variação de excentricidade dos rotores (veja o vídeo acima), feita por atuadores e controles eletroidráulicos dentro da carcaça da bomba. Eles usam sinais eletrônicos e válvulas solenoides como gatilhos para variar a pressão de acordo com a programação determinada. De acordo com a BMW, a bomba de óleo deste tipo consome 1,72 cv a menos de energia do motor a 6.000 rpm, resultando em até 1% de melhoria no consumo. A Mahle afirma que a redução de emissão de CO2 pode chegar em até 2% apenas com esta bomba. Acha pouco? Lembre-se da alavanca de câmbio de madeira balsa e da chave perfurada do Porsche 917: cada grama conta.

O caso das bombas d’água é mais simples: nos sistemas on demand, até o motor atingir a temperatura ideal, ela fica desativada por um sistema de engrenagens e rolamentos controlados eletricamente. Sem circulação do líquido de arrefecimento no bloco, o motor se aquece mais rapidamente – o conceito é o mesmo da válvula termostática.

 

2) Reaproveitamento da energia cinética em frenagens

Na Fórmula 1 (e nos novos hiperesportivos de rua, como a LaFerrari e o McLaren P1), o sistema de reaproveitamento da energia cinética é usado para alimentar um motor elétrico, que rende potência adicional por um breve período – o KERS do P1, por exemplo, empurra chocantes 178 cv. Nos carros fora deste extremo, a coisa é um pouco diferente: quando o carro está desacelerando ou freando, a energia cinética capturada (por um gerador similar ao alternador) e convertida em energia elétrica é acumulada em uma bateria de 12 volts. Não soa tão empolgante, não?

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Não é bem assim: com esta energia, o alternador (um dos periféricos que ficam pendurados na frente do motor, roubando energia dele mesmo por sistema de polias) pode ser bem mais compacto e roda mais livre. De acordo com a BMW, esta tecnologia rende até 3% de economia de combustível. Eles não falam em ganho de potência, mas quem é das antigas sabe o quanto que o carro empurrava a mais quando a correia do alternador saía voando…

 

3) Direção elétrica

Falamos sobre periféricos sanguessugas, que se alimentam diretamente da energia do motor. Aqui está um dos que foram praticamente solucionados. De acordo com o engenheiro Hiroyuki Miyazaki, da Jtekt Corporation (fabricante de diversos componentes, incluindo sistemas de direção), o consumo de energia de uma bomba hidráulica convencional é de 157 W. A evolução deste sistema, a direção hidráulica com bomba elétrica (como a do antigo Mercedes-Benz Classe A), consome apenas 45,6W – menos de um terço. Agora, hora do espanto: o sistema elétrico (abaixo), que está sendo adotado por quase todas as marcas no mundo, consome entre 8,4 W e 12W! De acordo com a fabricante de componentes TRW, isso resulta em um consumo de combustível até 3,5% mais baixo.

epssteering

Muitos dizem que a direção elétrica não retorna o mesmo tipo de feedback às mãos do motorista – especialmente em curvas mais velozes ou no limite de aderência, que são os momentos nos quais mais precisamos de comunicação dos pneus. Mas isso já está mudando: como dissemos neste post, “uma forma que os engenheiros encontraram para reduzir a sensação amortecida é a redução de amperagem no motorzinho conforme o ângulo de esterçamento aumenta – ou seja, a assistência fica mais passiva, exige que o motorista faça um pouco mais de esforço e tende a dar mais feedback.” Hoje em dia, não consigo mais dizer que a direção elétrica do Porsche 911 ou do Boxster é elétrica. E é.

 

4) Compressor elétrico de ar-condicionado

Mais um na lista dos sanguessugas que ficam pendurados em polias e roubam energia do motor. O princípio é o mesmo do tópico acima: um motor elétrico consome menos energia do que uma bomba conectada pela correia, tornando o conjunto todo mais eficaz. Mas aqui, a evolução é parcial: por enquanto, apenas alguns veículos elétricos e híbridos fazem uso do compressor elétrico de ar-condicionado, como o Toyota Prius, porque o acessório requer tensão muito alta (cerca de 100V).

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Uma vantagem do ar-condicionado elétrico é o fato de ele continuar a funcionando mesmo com o motor desligado – quem já andou num carro com sistema Start-Stop sabe que isso é um pouco inconveniente em dias muito quentes. A presença deste sistema nos automóveis a gasolina depende de duas evoluções: ou das baterias e dos sistemas elétricos, ou dos próprios compressores – se estes se tornarem mais eficazes, os motores terão um sanguessuga a menos pendurado no virabrequim.

 

5) Turbocompressores

Sim, motores aspirados roncam mais bonito e a curva de torque e potência de motores com compressor mecânico é mais linear. Mas em termos de eficácia, não há a menor comparação: o futuro é dos turbos. Nós já fizemos um post dedicado especialmente a explicar as razões disso, mas o resumo da história é: o turbo é o único sistema que reaproveita uma energia que estaria sendo desperdiçada (os gases de escape) e ainda tem a vantagem de não estar conectado mecanicamente ao motor, ou seja, ele pode atingir rotações muito maiores (chegam a quase 300.000 rpm!), tornando os ganhos exponenciais.

Estas vantagens casam como uma luva com as evoluções tecnológicas dos motores – comandos variáveis, dutos variáveis no coletor de admissão, desenhos avançadíssimos de dutos e câmaras de cabeçote, etc.

E os próprios turbos avançaram muito: sistemas de geometria variável (imagem acima) permitem aceleração mais rápida dos rotores, reduzindo o famoso lag, retardo de respostas do motor em rotações mais baixas. Ligas de titânio e de alumínio baixaram muito a inércia do conjunto, o que também reduz o lag. Sistemas roletados diminuem o atrito e também ajudam a reduzir o lag. Por fim, o sistema de duplo fluxo (o rotor recebe gases vindos de dois dutos casados – no lugar de um duto de grande volume e pouca velocidade, dois dutos de volume reduzido e maior velocidade) também reduziu insanamente o lag em motores menores.

Alguém mais falava em lag em turbinados?

 

6) Sistema de desativação de cilindros

Acredite se quiser: esta tecnologia nasceu em 1981, com o não-tão-famoso V-8-6-4 da GM, desenvolvido em parceria com a Eaton especialmente para a Cadillac. Ele alterava a rotina de funcionamento de alguns balanceiros, alterando o seu ponto de pivotamento – assim, as válvulas dos respectivos cilindros ficavam fechadas. O problema estava no gerenciamento eletrônico: era uma tarefa muito complexa para os módulos da época – tanto em quantidade de mapeamentos quanto em velocidade de processamento. E o sistema era incapaz de sincronizar a injeção de mistura com a desativação de cilindros, o que tomava eficácia do conjunto.

Em 1999, a Mercedes-Benz trouxe de volta o sistema de desativação de cilindros nos motores V8 e V12 do seu topo de linha Classe S – com todos os vícios anteriores corrigidos. Em 2005, a Chrysler o adotou em seus Hemi 5.7 – e no mesmo ano, a Chevrolet trouxe de volta a desativação de cilindros no Trailblazer e no Envoy.

Ano passado, pude acelerar um Mercedes-Benz SLK55 AMG, cujo V8 aspirado possui este sistema – no corpo, você não sente mudança alguma, nenhuma vibração. Apenas o ronco muda um pouco – e no modo Sport, claro, ele não entra em ação. É uma forma bacana de se ter um pouco mais de razão em motores mais emocionais.

 

7) Redução de atrito

Com menos atrito, os componentes do motor rodam mais livres, geram menos calor, mais potência e consomem menos energia. Ao longo dos anos, os engenheiros descobriram diversas formas de melhorar esta área: sistemas de roletes substituíram as bronzinas no suporte dos comandos de válvulas. Os roletes também apareceram para ficar nos balanceiros e nos tuchos.

Componentes derivados do grafite e da cerâmica são usados no tratamento das saias dos pistões e os anéis de pistão costumam ser galvanizados, recebem metalização térmica e outras camadas de materiais para redução de atrito. E não se trata só de materiais: veja o desenho dos anéis de pistão que a Federal Mogul lançou em 2010. A marca fala em redução de 15% de atrito com a parede de cilindro.

lkzoilring

Por fim, não podemos deixar de mencionar a evolução no mundo dos lubrificantes semi-sintéticos e sintéticos. A revista Hot Rod registrou um ganho de 10 cv em um V8 347 (um 302 de deslocamento ampliado) de originalmente 414 cv apenas com a troca de óleo de mineral para sintético – ambos com a mesma viscosidade, 20W50. E eu mesmo já vi ganhos parecidos no dinamômetro, na minha frente.

 

8) Start-stop

Como vocês viram no infográfico de abertura deste post, em média 17,2% do combustível é desperdiçado com o automóvel parado em marcha lenta – consequência direta do trânsito interminável das grandes cidades, mas que também acontece em paradas de semáforos. O sistema start-stop também não é novidade: como vocês podem ver, a Toyota testou este recurso já em 1974. E o grupo Volks adotou sistema similar nos anos 1980 e 1990, com o Lupo e o Audi A2. Mas o alto custo e a baixa demanda desestimularam o uso desta tecnologia em um primeiro momento.

startstop1974

Tudo isso mudou com o Protocolo de Kyoto e a crescente restrição dos padrões de emissão de poluentes da União Europeia. De 2008 para cá, surgiu uma enxurrada de automóveis equipados com este sistema, que evoluiu muito em termos de consumo de energia elétrica e velocidade e suavidade de funcionamento: hoje, é só tirar o pé do freio (em carros automáticos) ou da embreagem (em manuais) que o motor religa – e dependendo da configuração de cilindros e do sistema de coxins, você mal sente o restart.

Neste renascimento, a BMW foi uma das primeiras a sair na frente, adotando o Start-Stop em larga escala na sua linha de automóveis sob a submarca Efficient Dynamics. Hoje, o recurso é adotado por tantas marcas que até mesmo a Chevrolet pensa em usá-lo em sua nova geração do Corvette Stingray.

 

9) Roda livre / Coasting

Quem é fã dos antigos Trabant e DKW sabe bem da sensação de soltar o pé do acelerador e o carro rolar solto, como quando você para de pedalar a bicicleta – quase como se fosse uma banguela. Boa parte dos carros com motores dois tempos tinha isso não apenas para reduzir o desperdício energético por bombeamento e economizar combustível, mas também para prevenir que os possíveis engripamentos de pistão (os motores dois tempos tendem a dilatar muito os pistões pela falta do ciclo adicional sem explosão dos quatro tempos) travassem o conjunto motriz.

Bem, parece que o grupo Volkswagen se lembrou do passado e adotou o recurso massivamente em vários veículos de sua marca: Porsche Boxster e 911, Audi A3 e Q3 são alguns dos carros que estão com este sistema de roda livre, rebatizado de Coasting. Agora, no lugar de ser operado pelo antigo sistema de tambores e roletes (neste link, o mestre Bob Sharp explica como funcionava), a coisa ficou bem mais simples: como as embreagens são controladas eletronicamente no câmbio DSG, o mecanismo apenas desacopla a transmissão. Isso acontece só em determinadas situações, como quando a pressão no pedal do acelerador está próxima a zero ou em declives suaves.

A primeira vez que experimentei, achei um pouco esquisito: o carro fica meio solto. Mas você acostuma rápido. E basta mudar sua atitude nos pedais (seja o do acelerador ou do freio) ou os acelerômetros detectarem um aclive mais forte que o veículo engrena novamente. Ou seja, risco zero.

 

10) Lock-up em câmbios automáticos

É, amigo. Esta é mais uma daquelas tecnologias que nasceram no tempo das diligências, mas que foi repaginada e se tornou bem mais eficaz. Como alguns de vocês sabem (e se você não sabe, veja neste link uma explicação bem completa), o câmbio automático recebe o torque do motor por um sistema hidráulico, o conversor de torque – o que deixa as coisas bastante suaves e confortáveis, mas também tende a desperdiçar muita energia.

O Lock-up é um sistema que conecta mecanicamente a transmissão automática ao motor, eliminando estes desperdícios energéticos. Antigamente, este recurso estava presente somente na última marcha – como no nosso Dodge Charger R/T automático -, mas hoje em dia, a tecnologia evoluiu ao ponto de permitir o lock up de forma quase integral. É o caso do câmbio ZF 8HP que está no Jaguar F-Type: nele, o lock up entra já aos 1.000 rpm em qualquer marcha – ou seja, o conversor de torque é usado basicamente só pra tirar o carro do lugar. Graças a isso, os automáticos virtualmente não possuem mais desperdício energético em relação às transmissões com embreagem – manuais ou automatizadas.

Aliás, vale lembrar outro detalhe bacana: com a evolução dos materiais, design, processo de fabricação e controle de qualidade, as engrenagens estão cada vez mais compactas – o que permitiu aos câmbios oferecer cada vez mais marchas. Com mais marchas, o motor trabalha com menos sobrecarga e com mais opções de overdrive, reduzindo substancialmente o consumo.

 

11) Câmbio CVT

Entre as transmissões automáticas e as automatizadas, existe um cara que é muito suave e que é tecnicamente interessante, mas que é mal-compreendido: o sistema continuamente variável, ou CVT. Ele usa um conjunto de correias e polias (ou discos e roletes no sistema da Nissan) no lugar das engrenagens e, por isso, as marchas não são separadas por intervalos fixos. A relação, como o nome diz, varia continuamente. Veja o vídeo aí embaixo:

Em teoria, este seria o melhor sistema, pois ele é capaz de manter a rotação do motor sempre no torque máximo, adaptando a relação de acordo com a velocidade. As relações de marcha se tornam virtualmente infinitas, podendo ser criadas a qualquer instante. Soa perfeito, mas ele não tem muita popularidade: uns dizem que é o custo, outros falam da confiabilidade. Mas nós acreditamos que é mais simples: boa parte dos motoristas estranha o fato de a rotação se manter constante enquanto a velocidade aumenta. É meio sem graça. Por isso é que boa parte deles simula cinco ou seis marchas – o que é meio contraditório para um CVT, mas tudo bem…

 

12) Câmbio de dupla embreagem

Se o CVT não é exatamente popular com quem gosta de acelerar no autódromo, o sistema de dupla embreagem, com suas famosas borboletas atrás do volante (também usadas em automáticos), se tornou praticamente uma exigência para quem está disputando a coisa no limite. Você pode tentar à vontade – dificilmente vai conseguir fazer uma troca de marcha manual em 40 milissegundos como os câmbios automatizados dos melhores superesportivos. E eles fazem isso a cada troca, com a literal perfeição de um robô. Fora a vantagem de poder se concentrar melhor nas frenagens, sem precisar fazer o punta-tacco

Como que ele funciona? O sistema usa duas embreagens, cada qual conectada a uma árvore de engrenagens: uma fica com as marchas ímpares e a outra com as pares e a ré. Quando você está em primeira marcha, a segunda marcha (lembre-se, esta fica numa árvore diferente) também já está engatada ao eixo piloto, mas a sua embreagem está desconectada. No momento em que a segunda marcha é engatada, ocorre apenas uma troca de embreagens por sistema eletromecânico. O vídeo acima mostra isso de forma bem fácil. Assista tudo a partir dos 50 s.

 

13) Programação eficaz em câmbios automatizados e automáticos

Se você já dirigiu um carro automático das décadas de 1980 e 1990, sabe como que eles são meio burros: reduzem a torto e a direito no meio da curva, ficam indecisos em subidas mais íngremes, demoram para fazer as trocas, enfim. Hoje em dia, as transmissões possuem tantos – ou mais – mapeamentos que os próprios motores: os mesmos sensores e acelerômetros que colhem dados para a atuação dos controles de tração e de estabilidade alimentam os módulos que controlam o câmbio. O resultado é que o carro aprende com você e sabe quando se está dirigindo esportivamente ou de forma econômica – e entre estes dois extremos, há muitas programações intermediárias: a Audi, por exemplo, possui 13 mapas no câmbio de seus carros.

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No modo econômico, o câmbio joga uma marcha em cima da outra – e quando o carro tem um motor bem servido de torque, como tem sido esta nova safra de downsizing, a coisa é bem extrema: o motor fica trabalhando num regime pouco acima de 1.000 rpm. Já no modo esportivo, ele não apenas faz as trocas no limite como também faz as reduções de forma a usar melhor o freio-motor. E os acelerômetros, combinados aos sensores na direção, fazem o possível para não realizar uma redução no meio de uma curva. Hoje em dia, dá até pra pilotar no autódromo com o câmbio no modo automático. Mas nós, orgulhosos gearheads, preferimos fazer por conta própria mesmo. De preferência, com o terceiro pedal no pé esquerdo e a alavanca na mão direita.

 

14) Aerodinâmica

Este e o próximo tópico representam aquele momento em que a busca por mais desempenho e por mais economia de combustível se encontram. Um carro com baixo arrasto aerodinâmico requer menos energia para manter seu momento, e ao ser mais eficaz, ele bebe menos e anda mais. Como bônus, ele também fica mais silencioso na estrada.

É impossível de se comentar – mesmo uma pequena parte – detalhes do que aconteceu em termos de evolução aerodinâmica nos últimos anos em apenas um tópico. Criadores de vórtice no teto, assoalhos selados, perfil cada vez mais streamlined (em forma de gota), espelhos retrovisores trabalhados, estreitamento e rebaixamento das traseiras, aerofólios ativos, redução dos vãos entre os componentes da carroceria, enfim, é muita coisa.

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Mas vale a pena mencionarmos algo curioso: a grade ativa, que está presente no novo Ford Fusion e no Kia Optima, por exemplo. Trata-se de uma persiana presente atrás da grade, que fecha o fluxo aerodinâmico em situações em que não há alta demanda de arrefecimento. Com a frente selada, o ar flui com mais facilidade em volta da carroceria, sem topar com o freio aerodinâmico do vão do radiador, que cria um verdadeiro colchão de ar. E quando a central eletrônica detecta necessidade de arrefecimento, a persiana se abre.

 

15) Redução de peso

A receita é antiga. Um carro mais leve acelera mais, freia melhor, gera mais aderência lateral e consome menos energia. O problema é que o alívio de peso frequentemente está associado a materiais nobres, como o magnésio, o alumínio e a fibra de carbono – o que deixa este recurso restrito a carros extremamente caros. Ou não?

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Na última década, a indústria deu um belo salto nesta área. Hoje em dia, as fabricantes conseguem produzir uma única chapa com várias espessuras. Formação de componentes a quente, metais de alta e de ultra resistência (mais fortes, eles podem ser de calibre reduzido sem perda de resistência – e tendem a ser mais baratos que o alumínio ou compostos como a fibra de carbono), vincos cada vez mais avançados com perfil de ômega, estudos cada vez mais aprofundados de desenhos inteligentes que são mais resistentes e que requerem menos material, tudo isso está permitindo que carros de médio e de baixo custo sejam mais leves.

Um exemplo clássico está no novo Golf 2014: graças à nova plataforma MQB, que emprega todas as tecnologias citadas acima, ele ficou quase 100 kg mais leve – destes, cerca de 35 kg foram aliviados no monobloco. Colin Chapman agradece.

 

16) Pneus verdes

Se você é ciclista, sabe bem a diferença que o aumento de pressão nos pneus faz no esforço para pedalar: tudo fica mais fácil. Os pneus verdes são projetados para rodar com pressões mais altas sem o abaulamento da banda de rodagem – e possuem o desenho dos flancos (laterais) repensado para trazer algum conforto, já que o aumento de pressão reduz a capacidade de absorção de impactos.

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Mas não é só isso. O composto dos pneus verdes é diferente – por exemplo, é reduzida a proporção de negro-carbono (elemento utilizado para aglutinar os diferentes tipos de borracha presentes no composto), e aumenta-se a dose de sílica, o que reduz a resistência à rolagem. Contudo, aqui entramos na velha teoria do cobertor curto: a resistência reduzida à rolagem melhora o consumo, mas perde-se um pouco de aderência lateral e longitudinal. Neste belo artigo do Vrum há uma explicação mais completa desta questão. Superar isso talvez seja um desafio impossível – mas vai saber do que os engenheiros são capazes depois de tomar umas…

 

17) Carros híbridos

Como toda tecnologia de ponta, os híbridos nos causam sentimentos mistos. Por enquanto, os veículos híbridos são caros, significativamente mais pesados e menos divertidos de dirigir. Bem, as câmeras digitais já foram muito piores do que as analógicas – hoje, quase todos os estúdios de revelação estão fechando as portas. Virou coisa de nicho do nicho.

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Os fabricantes – especialmente as marcas premium de luxo e esportivas – estão investindo maciçamente nos híbridos, principalmente Porsche, Ferrari, McLaren, Audi, BMW e Mercedes-Benz. Esta atitude mistura uma questão de imagem de marca (quem não quer ser amigo dos ursos panda hoje em dia?) e de investimento tecnológico – todos estão na busca quase impossível da combinação de redução de peso e de custo e ganho de confiabilidade e de desempenho. E quem descobrir a grande sacada primeiro vai dar um salto gigante.

Como vocês já viram no Jalopnik, o motor elétrico da LaFerrari gera 163 cv. O da McLaren, 160 cv. Cara, isso é potência de um Subaru Impreza 2.0. Romantismos à parte, o dia em que um sistema completo de KERS pesar 100 kg, render 200 cv e for bolt-on, você vai querer botar no seu carro – a não ser, é claro, que seja um clássico. Não duvide: hoje você reclama que o seu pendrive tem “só” 8.192 mb, mas um floppy disk de 3,5″ gravava 1,44 mb na década de 1980 – e as pessoas achavam aquilo incrível.

 

18) Injeção direta

A injeção eletrônica, mesmo nos sistemas de corpo simples (TBI), já permite vaporização muito mais eficaz do combustível em todas as rotações e condições de temperatura e pressão que o carburador, reduzindo muito o desperdício, especialmente com o motor frio. Isso também se deve às programações cada vez mais complexas das centrais eletrônicas, aos processadores mais velozes dos módulos e sensores mais eficientes. O sistema de injeção direta (que borrifa gasolina diretamente nas câmaras de combustão dos cabeçotes, e não nos dutos do coletor de admissão como nos multiponto) atomiza melhor a mistura, aumentando a eficácia do conjunto – especialmente em rotações mais altas.

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Por ter controle melhor e mais rápido da injeção de combustível, ela possibilita o funcionamento mais suave de novas tecnologias, como o de desligamento de cilindros e o start-stop. Sem a injeção direta, a última geração do sistema Valvetronic da BMW seria quase impossível: nele, as próprias válvulas de admissão (controladas pelo comando de válvulas variável tanto em duração quanto em levante) comandam a demanda de fluxo de ar, dispensando o corpo de borboleta tradicional.

Vale lembrar também do curioso sistema que combina injeção direta (alta pressão de combustível na linha – entre 120 e 160 bar) com a multiponto (baixa pressão, 6 bar), usada na fatia mais nobre dos motores quatro cilindros turbinados do grupo VW – como no Golf e no A3. Seus engenheiros descobriram que a injeção indireta permite uma queima numa temperatura mais baixa, o que rende menor emissão de CO2. Com o aumento das rotações, o módulo vai aumentando a proporção de injeção direta no sistema até a quase totalidade. É o mapeamento da imagem acima.

 

19) Comandos variáveis

Esta é a prova de que a evolução de uma tecnologia combinada ao barateamento por volume de produção permite que ela seja adotada em carros cada vez mais simples – como o Kia Picanto. Nesta nossa reportagem, explicamos como que funcionam os diferentes sistemas de variação de duração e de levante dos comandos de válvulas. Ao controlar a rotina de abertura e fechamento das válvulas, eles orquestram todo o fluxo de mistura do motor e consequentemente, definem as características de força do propulsor ao longo das rotações. As curvas de torque e de potência dos motores dependem de uma série de fatores, mas o maestro da orquestra é representado pelos comandos de válvulas. Bem, o nome já dá a devida importância.

Os comandos variáveis permitem que o motor tenha múltiplos perfis de acordo com o giro – assim, ele pode ser forte em baixa e em alta. Junto com o coletor variável, é um dos componentes mais importantes para que os turbinados modernos rendam bem em baixa.

 

20) Coletor de admissão variável

Foi uma evolução natural. Afinal, os comandos de válvulas determinam a demanda de mistura – e se eles se tornaram variáveis, por que o caminho que a mistura faz até chegar nas câmaras de combustão também não poderia variar? Para explicar a lógica da coisa, pense no motor como a sua boca, o tanque de combustível como um copo de suco de laranja e o fluxo da mistura ar-combustível como os canudinhos.

manifomeca

Imagine que há dois canudinhos, ou seja, duas opções de coletor de admissão: um fininho e o outro, bem largo. Quando você usa o canudinho estreito, pouca força de sucção é necessária pro suco subir. Por outro lado, a quantidade de suco a fluir pelo canudinho fica limitada pelo diâmetro estreito do tubo – não adianta fazer força, o fluxo máximo é limitado. Daí você pega um canudão: pro suco começar a subir, você tem de fazer muita força. Mas, uma vez superado este esforço inicial, o volume admitido é bem maior.

Os tais canudinhos são os coletores de admissão (e os dutos dos cabeçotes, o tamanho das válvulas, enfim, todo o caminho que a mistura faz até chegar às câmaras de combustão). O comprimento, desenho e a largura destes canais vão determinar a velocidade e o volume da mistura. O coletor de admissão variável permite que você tenha o fluxo ideal em baixas rotações (canudinho estreito) e em altas rotações (o mais largo). Ele opera por comportas controladas eletronicamente pelo módulo do motor. Simples, barato e eficaz.

 

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21 Aug 20:58

Por que os carros japoneses não têm nomes escritos em japonês?

by Jason Torchinsky

Uma dúvida que eu tinha há anos: por que os carros japoneses, mesmo os que não são exportados, têm os emblemas em letras do alfabeto latino? Por que  eles não têm seus nomes caracteres japoneses cromados? Na noite passada, eu finalmente descobri.

Sempre foi assim com os carros japoneses, desde o começo. Pode procurar carros japoneses da década de 30, de 60, de 80, quando for, e você verá que, em todos eles, os emblemas cromados sempre usam letras ocidentais. Sempre.

Nos catálogos, anúncios e materiais promocionais, você até encontra Kanji, Katakana ou os caracteres chineses adaptados que o Japão usa, mas nunca no carro em si. Nunca fez sentido para mim, portanto gostei muito de estar em um evento da Nissan, onde o guru do design da marca, Shiro Nakamura, perambulava tranquilamente desacompanhado, e eu pude abordá-lo e ver o que ele achava.

Shiro Nakamura entendeu na hora aonde eu queria chegar. Ele confirmou que os carros japoneses jamais — e ele foi categórico no “jamais” — terão emblemas com seus nomes em japonês, só em letras ocidentais. Ele explicou que, entre os idiomas, o japonês é um dos mais receptivos com palavras emprestadas de outras culturas e línguas.

Claro, outras línguas fazem isto também. Mas a gente, por exemplo, costuma aportuguesar as palavras para torná-las mais compatíveis com nossa língua. Os japoneses fazem bem menos adaptações forçadas, e muitas vezes até mantém os caracteres originais de algumas palavras.

Isto se deve, Nakamura me explicou, à localização do Japão. O país fica no extremo oriente do mundo. Uma pequena ilha em forma de parênteses no litoral da Ásia. O resultado é que o Japão gosta muito, muito mesmo, dos conceitos e ideias emprestados de culturas estrangeiras, porque lá a noção geral é que eles estão bem no fim do mundo. Eles respeitam ideias estrangeiras ao ponto de quererem que as palavras usadas em sua linguagem mantenham a personalidade de onde os conceitos originais vieram.

O primeiros carros do Japão vieram de países anglófonos, e certamente estes países usavam o alfabeto latino. Como resultado, nosso alfabeto agora é fortemente associado aos carros na cultura japonesa, e a ideia de usar outra coisa que não o alfabeto latino para escrever o nome de um carro é simplesmente absurdo para o povo japonês.

japan cars (2)

Este fenômeno acontece só no Japão. Carros chineses, por exemplo, sempre têm emblemas em chinês, como aquele Chery ali em cima.

E é por isso que um Juke ou Fairlady Z japoneses sempre serão um “JUKE” ou um “FAIRLADY”, mesmo que eles nunca saiam do Japão. É porque os japoneses respeitam a origem das coisas, e honram estas origens com a língua delas.

Fascinante, não?

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21 Aug 15:05

A verdadeira historia da tabela periodica

by Supermantoani

tabela periodica

Desconfiei desde o princípio de Avogadro

18 Aug 23:03

Os acidentes no rali da Finlândia do WRC são sempre mais tensos

by Juliano "Kowalski" Barata

Dos seis ralis mais velozes da história do WRC, cinco foram edições do rali da Finlândia. Famoso mundialmente pelas suas pistas de cascalho niveladas, curvas insanamente velozes e pulos inacreditáveis, a etapa finlandesa também é conhecida por render alguns dos acidentes mais espetaculares do campeonato – quase um laboratório oficial para as complexas e incrivelmente funcionais gaiolas de proteção dos carros.  Aqui vocês vão ver algumas destas capotagens.

O rali da Finlândia é geralmente dominado por pilotos locais, devido ao seu alto nível de dificuldade (entenda como “necessidade de ter os parafusos ainda mais soltos”) e velocidade combinado a pontos traiçoeiros, como bumps quase invisíveis e valetas e árvores muito próximas à pista. Com isso, o hall de suas vítimas possui nomes bastante famosos, como Richard Burns, Colin McRae e Malcolm Wilson – que se aposentou em 1995 para fundar uma das equipes independentes mais bem-sucedidas, a M-Sport.

Mas como vocês verão no vídeo, nem mesmo os locais se safam: Mikko Hirvonen sofreu uma capotagem monstruosa com o seu Focus RS em 2010, em uma curva de alta – a mais de 150 km/h! É a foto de destaque deste post.

O rali finlandês também é famoso pelo gigantesco salto presente no sexto quilômetro da etapa de Ouninpohja, batizado de “salto da casa amarela”, por razões óbvias (veja o último vídeo deste post). Ano após ano, expectadores se aglomeram no local para medir a distância percorrida no ar pelos pilotos – até o momento, o recorde está com o local Markko Märtin, que voou por 57 metros a 171 km/h com seu Ford Focus RS. Estes caras possuem bolas de cromomolibdênio.

 

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18 Aug 22:59

Breadcrumb Navigation – Facilite a vida do seu cliente e aumente sua linkagem interna

by Douglas Faria

O que é Breadcrumb?

É uma estrutura de navegação que auxilia o usuário a se localizar entre as páginas (níveis) do website. Para cada nível da estrutura, é criado um link da sessão correspondente. Assim, caso o usuário queira ir direto para a sessão de Eletrônicos, bastaria clicar no nível “Eletrônico”.  Veja na prática:

Exemplo de Breadcrumb aplicado ao website

Porque eu devo utilizar breadcrumb?

Primeiramente, é uma forma bem legal de demonstrar a organização do seu site, de mostrar ao usuário onde ele está e contextualizá-lo, melhorando a experiência desse visitante.

Outro fator é que o Google privilegia sites que o ajudam a melhorar suas pesquisas com informações de maior relevância. Assim é possível mostrar ao Google essa hierarquia que existe no seu site. Contribua com ele e ele irá contribuir com você!

Dados Estruturados e Rich Snippets

Dados estruturados são informações formatadas por um padrão comum aos mecanismos de Busca como Google, Bing eYahoo. Através deles o mecanismo refina a busca e obtém informações mais precisas e relevantes. O Google utiliza desse artifício para interpretar e criar rich snippets para o seu site. Veja a imagem:

Exemplo direto na pesquisa do Google, utilizando dados estruturados.

Caso você queira dar uma lida sobre marcação de Dados Estruturados, aqui no Tableless tem um artigo bem bacana do Thiago Santos:

http://tableless.com.br/schema-marcacao-de-dados-estruturados/#.Ug0KEZIp-lU

Linkagem Interna

Essa é a grande sacada para aumentar a relevância da página. A linkagem interna, uma estratégia de Link Building, é uma ótima prática para sua campanha de SEO, pois aumenta fortemente a navegação e o PageRank da página. Isso acontece quando linkamos outras páginas com alta relevância (Pagerank) na nossa página em questão.

O que você precisa fazer é montar uma boa arquitetura do projeto e escolher os nomes dos níveis de forma estratégica com palavras chave e termos relevantes (sem exageros aqui, por favor!) e criar os links de forma clara e objetiva.

Mas então, como fazemos o breadcrumb?

É bem simples! Esse é o código de um breadcrumb básico, sem a marcação de dados estruturados:

<div>

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/">Eletrônicos</a> »

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/televisores/">Televisores</a> »

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletrônicos/televisores/tv-led">TV LED</a> »

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/televisores/tv-led/samsung">Samsung</a> »

TV-Slim-LED-32-Full-HD-Samsung-32F5200

</div>

1. Adicione o atriburo itemprop=”breadcrumb”: 

<div itemprop="breadcrumb">

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/">Eletrônicos</a> »

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/televisores/">Televisores</a> »

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletrônicos/televisores/tv-led">TV LED</a> »

	<a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/televisores/tv-led/samsung">Samsung</a>  »

TV-Slim-LED-32-Full-HD-Samsung-32F5200

</div>

OBS: Repare que a página atual não possui link!

 2. Deixe a tag body dessa forma:

<body itemscope itemtype="http://schema.org/WebPage">

 3. Pronto! Agora é só usar e aguardar a indexação do Google!

Boas práticas para um bom breadcrumb

  • Use no topo da página, de preferência, logo após o seu Header
  • Não exagere! Utilize nomes estratégicos, mas que beneficiem a navegabilidade do usuário.
  • Crie um design elegante e amigável, nada de extravagâncias aqui!
  • Separe os níveis de forma clara e
  • Destaque os links
  • Defina com clareza a página atual
  • A página atual (último item do breadcrumb) não deve ser link
  • E lembrem-se: Breadcrumbs não substituem a navegação principal

Você também pode usar listas para fazer os breadcrumbs. Não há problema. Subjetivamente, um breadcrumb é uma lista de links, logo, usar listas ordenadas ou até mesmo não ordenadas é totalmente semântico.

Um exemplo usando listas seria assim:

<div itemprop="breadcrumb">
	<ul>
		<li><a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/">Eletrônicos</a> »</li>

		<li><a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/televisores/">Televisores</a> »</li>

		<li><a class="hiddenSpellError" href="/eletrônicos/televisores/tv-led">TV LED</a> »</li>

		<li><a class="hiddenSpellError" href="/eletronicos/televisores/tv-led/samsung">Samsung</a>  »</li>

	<li>TV-Slim-LED-32-Full-HD-Samsung-32F5200</li>
	</ul>
</div>

Conclusão

Não deixe de implementar o Breadcrumb em seu site, pois são vários os benefícios. Com ele você melhora a experiência do usuário e potencializa as chances de aparecer bem nas buscas.

Como é simples de se fazer, torna-se um ótimo recurso para as suas estratégias de SEO e uma forma de mostrar um site mais organizado.

O post Breadcrumb Navigation – Facilite a vida do seu cliente e aumente sua linkagem interna foi originalmente publicado em Tableless .

flattr this!

16 Aug 19:38

Rússia e EUA vão se enfrentar em um amistoso de tanques de guerra

by Raphael Orlove

O relacionamento entre Rússia e EUA é quase uma comédia romântica, e parece que finalmente vamos descobrir se eles vão ou não se beijar. Como? Com uma competição de tanques de guerra!

Vai ser uma competição “amistosa”, então todo mundo pode sair de seus abrigos nucleares. Vamos explicar melhor: os ministros Sergei Lavrov (Relações Exteriores) e Sergei Shoigu (Defesa) desafiaram o Secretário do Estado John Kerry e o Secretário da Defesa Chuck Hagel para um biatlo de tanques.

Um biatlo, para quem não assiste as Olimpíadas de Inverno todo ano, é uma corrida de esqui cross-country combinada com uma competição de tiro. O site de notícias RIA Novosti deu detalhes sobre como uma funciona um biatlo de tanques:

Em um biatlo de tanques, todos oso tanques correm por 20 km na maior velocidade possível enquanto usa todas as armas para atirar em alvos que variam em direção e distância. No percurso, um tanque tem que passar por um riacho, cercas, uma ponte, trechos de alta velocidade e realizar ultrapassagens. Em todas as situações a tripulação fica sempre em posição de ataque.

E, claro, os EUA concordaram com o desafio, que deverá acontecer no ano que vem. É bem bacana ver que as forças armadas de dois países entrarão em combate só por diversão.

O post Rússia e EUA vão se enfrentar em um amistoso de tanques de guerra apareceu primeiro em Jalopnik Brasil.

16 Aug 18:44

Boardwalk Empire – O Império da Bebida

by Thiago Chaves

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No último domingo, Breaking Bad voltou para o seu derradeiro final. Todos estavam até então, ansiosos pela volta da série e com a atenção total nela.

Pois bem, agora que ela já voltou (de uma forma excepcional, aliás) podemos lembrar que outra baita série está voltando também, Boardwalk Empire.

Pra quem nunca viu, a série tem como protagonista e anti-herói, Enoch “Nucky” Thompson (Steve Buscemi, conhecido também como Mr. Pink). Um tesoureiro mafioso que luta para controlar o império da bebida durante a época da Lei Seca em Atlantic City (New Jersey, EUA) nos anos 20.

A história da série é uma adaptação do livro Boardwalk Empire: The Birth, High Times, and Corruption of Atlantic City do escritor Nelson Johnson. O livro conta a história do mafioso real, Enoch Lewis Johnson, ou seja, fatos reais aparecem aqui. Aliás, quem fez a adaptação do livro foi o Terence Winter, que foi produtor e roteirista da premiada The Sopranos.

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Voltando, Nucky Thompson é uma figura política muito importante em Atlantic City. Ele é uma espécie de, digamos…ele é o cara que controla a marionete e a marionete é o prefeito da cidade.

Polícia? Bom, o  irmão mais novo de Nucky, Eli Thompson, é o xerife da cidade. Deu para entender o porque do “Império da Bebida” agora, né?!

Mas calma, nem tudo é uma maravilha. A vida de um gângster não é nada fácil, pois sempre tem alguém querendo derrubá-lo do trono. Mas como ele é um cara esperto, faz muitas alianças com vários grupos, desde as feministas, grupos de brancos racistas e também, com negros. Para, assim, garantir o fornecimento e o transporte das bebidas pelas cidades e, é claro, sua segurança.

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Como a aliança que faz com Albert “Chalky” White (Michael K. Williams), o líder dos negros na época, que por sinal, é uma figura muito importante na série. Sendo que, os negros já votavam nas eleições e portanto, um voto é sempre um voto (estou falando do contexto da série tá, o animal). Tudo isso em um cenário extremamente racista, onde a organização Ku Klux Klan atacava os negros sem sofrer grandes represálias.

Ah sim, Nucky acabou se casando com Margaret Schroeder (Kelly Macdonald). Uma mulher bastante inteligente e com ideias avançadas para época, também viúva (por causa do próprio Nucky, que mandou matar o marido dela, pois ele a tinha espancado quando estava grávida). Ela que acabou trazendo os votos das feministas para o lado dele, consequentemente.

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Em meio a isso, personagens históricos dão as caras na série. Como os famosos gangsters Al Capone (Stephen Graham) e Arnold Rothstein (Michael Stuhlbarg).

Ah sim, existem também os agentes federais da Lei Seca, para atrapalhar os negócios do Nucky. Esses são, em sua maioria, honestos. Subornar não é uma boa opção. Mas um em especial, merece a nossa atenção. É o Nelson Van Alden, interpretado pelo baita ator Michael Shannon (que por causa desse papel provavelmente, ganhou o papel do General Zod em O Homem de Aço) . Van Alden é um tremendo porra louca, um lunático religioso que combate a bebida, como se estivesse gladiando contra o diabo.

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Enfim, Boardwalk Empire é umas das melhores séries da atualidade. Uma série para gente grande, tipo a própria Breaking Bad. Com um protagonista bastante polêmico e complexo, com um roteiro inteligente e tramas bem trabalhadas, que nos faz aproximar dos personagens e sentir a perda deles, quando os mesmos são assassinados. Pois é,  isso aqui é uma série de gangster, né!

Além do que, a produção dá um show. Em momento algum duvidados que estamos em 1920. E a trilha sonora também é outra coisa primorosa. Vários episódios se encerram com uma música da época, com a letra indo de encontro com a situação do momento.

E como se não bastasse tudo isso, Boardwalk Empire é produzido pela HBO. Ah, bom. Tudo faz sentido! Quer mais!? Ok.

O episódio piloto de Boardwalk Empire foi dirigido por um carinha iniciante ai, chamado Martin Scorsese, que segue como produtor.

A 4ª temporada está quase chegando, volta em 8 de Setembro. Quem não assistiu, tem tempo de tirar o atraso ainda. Fiquem agora com a abertura fodástica da série:

Click here to view the embedded video.

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15 Aug 03:34

MPT ajuíza ação de 250 milhões contra Samsung por péssimas condições de trabalho na Zona Franca de Manaus

by j. noronha

Samsung

A Procuradoria Regional do Trabalho da 11ª Região do Ministério Público do Trabalho ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP) contra a Samsung na última sexta-feira, cobrando uma indenização de no mínimo 250 milhões de reais por danos morais coletivos.

Empregados trabalham por até 10 horas em pé, a jornada de trabalho chega a 15 horas por dia e um empregado chegou a trabalhar 27 dias direto sem folga. O ritmo de trabalho é intenso, do verbo WTF?: uma televisão é encaixotada a cada 4,8 segundos; um smartphone sai da linha de montagem a cada 85 segundos, e um ar-condicionado split em menos de 2 minutos.

Segundo Ilan Fonseca, procurador do MPT, a empresa foi notificada a apresentar a documentação referente à jornada de trabalho, mas se recusou.

Segundo Luiz Antônio Camargo de Melo, Procurador Geral do Trabalho:

Essa Ação Civil Pública é importante porque o valor postulado possui um efeito pedagógico. A sujeição de trabalhadores a jornadas de 15 horas é algo inadmissível, especialmente em uma empresa do porte da Samsung.

O índice de trabalhadores com problemas de saúde é muito elevado na Samsung em Manaus, acima da média de outras empresas. Em 2012, problemas de coluna, tendinite e bursite geraram 2018 pedidos de afastamento. A empresa emprega em torno de 5600 pessoas, abastecendo toda a América Latina. A Samsung recebe diversos incentivos fiscais, como isenção de IPI e abatimento de até 75 % do imposto de renda. Por isso o Ministério do Trabalho quer que a Samsung passe a arcar com despesas médicas, já que hoje o custo recai sobre o INSS.

As irregularidades foram encontradas em duas fiscalizações feitas na fábrica de Manaus, uma em maio de 2011 e outra em maio desse ano. O ritmo alucinado de trabalho é agravado pela falta de cadeiras para descanso e altura inapropriada das mesas. Segundo Rômulo Lins, auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), “a empresa não tem um gerenciamento adequado da parte de saúde ocupacional. Ela não está preocupada de fato em resolver o problema”.

O número de trabalhadores temporário também é absurdo. Dessa forma quando alguém reclama é demitido e segue o baile.

Resta saber se a Samsung terá a mesma simpatia que tem a Apple por parte de seus usuários, que absolveriam Hitler se ele fabricasse o iPhone, a julgar por esses comentários.

Fonte: Repórter Brasil








15 Aug 01:52

Entidade publicitária publica anúncio de página inteira atacando a Mozilla

by Augusto Campos

Nem sempre sou fã dos posicionamentos institucionais da Mozilla, mas a repercussão (negativa) que ela está conseguindo com a Interactive Advertising Bureau mostra que a medida que está prestes a ser colocada em prática – no sentido de passar a bloquear por default os cookies de terceiros – está atingindo a quem precisava atingir: as empresas que rastreiam silenciosamente os usuários para direcionar anúncios com base nos seus hábitos.

O que a organização chama de "sequestro da Internet" e de "eliminar os cookies" é apenas a alteração de uma configuração default, hoje bastante permissiva e que, naturalmente, a beneficia. Segundo ela, a nova configuração vai tornar a navegação "menos relevante". Tá. (via yro.slashdot.org - “IAB Urges People To Stop "Mozilla From Hijacking the Internet" - Slashdot”)

O artigo "Entidade publicitária publica anúncio de página inteira atacando a Mozilla" foi originalmente publicado no site BR-Linux.org, de Augusto Campos.

13 Aug 21:27

Revista Edge lista os melhores games dos últimos 20 anos

Prestes a completar 20 anos, a revista Edge decidiu reunir em uma lista os melhores jogos das últimas duas décadas. Eles foram os únicos a receber nota máxima da publicação - cinco deles são da Nintendo. Confira todos os eleitos: Super Mario 64 Gran Turismo The Legend of Zelda: Ocarina of Time Halo: Combat Evolved Half-Life 2 Halo 3 The Orange Box Super Mario Galaxy Grand Theft Auto IV LittleBigPlanet Bayonetta Super Mario Galaxy 2 Okami The Legend of Zelda: Skyward Sword The Last of Us
12 Aug 18:00

Star Trek: Predicting the Future Since 1966 [Pic]

by Geeks are Sexy

st-future

[Via TechEblog]

11 Aug 21:11

Monstros na nossa vida.

by Zanfa

Eles sempre nos acompanharão.

monstro

Não é fácil dormir com monstros galera…

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09 Aug 18:13

Mate as saudades do Top Gear com uma enxurrada de covers brasileiros

by Juliano "Kowalski" Barata
Gustavo Guerra

aeee old the volta :D

Sim, você está ficando velho. O game Top Gear para Super Nintendo, ou simplesmente Snes, já entrou na maioridade penal – foi lançado há nada menos que 21 anos. Foi um ano glorioso para os games de todas plataformas: em 1992, também foram lançados o Super Mario Kart, o Mortal Kombat, o Flashback e o épico Wolfenstein 3D (saiba mais sobre games com nossos parceiros do Kotaku!). Neste post, vocês vão matar as saudades da música principal do TG – com direito a seis covers em diferentes instrumentos!

Por trás destes milhares de arpeggios cafonas e oitentistas que tanto adoramos (desculpem aí, fãs de Yngwie Malmsteen), está o escocês Barry Leitch, compositor de músicas para video games nascido em 1970 – ele tinha 21 anos quando compôs os BGM (background musics) para o Top Gear. Em sua carreira, há dezenas de trilhas feitas para o Amiga, PC, Super Nintendo, Playstation, Nintendo 64 e Xbox – como as músicas de San Francisco Rush 2, Lotus Turbo Challenge 2 (que inspirou as composições de TG) e o King Kong, da UbiSoft. Caso tenha interesse em sua história, assista à entrevista abaixo.

Agora, vamos ao que interessa: aqui está a trilha sonora original de Top Gear. Os timbres dos samples do processador de áudio do Super Nintendo são muito característicos.

O primeiro cover que vamos apresentar é do Lord Vinheteiro, pseudônimo de Fabrício di Paolo, arranjador, produtor musical, compositor e sonoplasta. E jogador de videogame. A precisão deste cara beira o ridículo.

Daniel Machado, o violinista aí embaixo, poderia gravar um vídeo com di Paolo. Vamos dar um desconto para a derrapada aos 47 s: Top Gear é o supra sumo do virtuosismo dos BGM.

…mas Lord Vinheteiro não precisa de companhia. O cara já fez o arranjo orquestrado sozinho. Gostamos muito da evolução toda que ocorre, principalmente a partir dos 30 s. Tudo bem que os supercarros se transformaram em charretes pilotadas por peões de Warcraft.

Fábio Lima, ou simplesmente GuitarGamer, fez seu cover todo no violão – uma das versões mais bacanas que já ouvimos. Sério, dê uma conferida no arranjo do manolo.

O guitarrista Oziel Filho fez uma versão que flerta com o metal melódico e o power metal – me corrijam se eu estiver errado. Gostamos do tema tocado uma oitava abaixo, combinado com o arranjo de bumbos duplos. Execução limpa, sem ruídos – o cara manda bem! Aos 1:25 a música vira o tema de Thundercats.

E esta banda mandando ver ao vivo? O baixista, irmão perdido do Thor, mandou até uma passagem cheia de slaps. Será que esta banda toca outras músicas de games?

…agora, se o que você esperava era o tema do programa televisivo feito pela BBC, não tem problema! O vídeo abaixo é antigo, mas não deixa de ser interessante: os caras tocaram Jessica (do Allman Brothers), a música-tema do programa, apenas com ronco de motores.

Pra encerrar, que tal acompanhar o gameplay inteiro do jogo para descobrir que ele tem um dos finais mais ridículos da história dos videogames 16 bits? Bem, você não precisa assistir às quase duas horas: jogue direto em 1:54.36. É, o mundo moderno acabou com uma série de mistérios.

 

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06 Aug 01:27

Lifehacker Pack 2013: nossa lista de melhores apps para Windows

by Whitson Gordon

O Windows tem mais ótimos programas do que conseguiríamos contar, mas alguns são essenciais em todo computador. No nosso quinto Lifehacker Pack para Windows, destacamos os downloads mais úteis para melhorar sua produtividade, comunicação, gerenciamento de mídia e mais.

O Lifehacker Pack é um registro anual dos nossos apos favoritos em cada plataforma. Se você está curioso para ver como as coisas mudaram em um ano, leia o nosso Lifehacker Pack para Windows de 2012. Certifique-se de marcar nos seus favoritos o Windows App Directory, um diretório atualizado constantemente com os melhores apps para Windows.

Ninite Pack

Como sempre, temos os bons companheiros do Ninite nos ajudando este ano, criando um instalador de um clique só com o pacotão deste ano. Você pode baixar o pacote inteiro/completo, ou escolher os apps que deseja, e só eles, e o Ninite instalará todos de uma vez só — perfeito para novas instalações do Windows ou para dar aquele reforço no computador dos seus amigos. E, como ano passado, temos dois pacotes para Windows: um Essentials, que todo mundo deveria ter, e o Extended, que inclui algumas ferramentas que apenas usuários mais hardcore provavelmente precisarão.

Atente ao fato de que, infelizmente, o pacote do Ninite não tem alguns apps este ano — ausências mais notáveis são o CCleaner (a Piriform, desenvolvedora desse app, não o quer no Ninite), Bins e Fences (ambos apps pagos). Não se esqueça de baixá-los manualmente depois que você tiver instalado o restante dos apps via Ninite.

Baixe o Lifehacker Pack 2013 aqui

A lista está organizada por categorias. Se quiser pular para uma específica, eis os links:

  • Produtividade
  • Internet e Comunicação
  • Música, fotos e vídeos
  • Utilitários
  • Pacote Extended

Produtividade

Launchy

Launchy

À primeira vista, o Launchy é um utilitário que o ajuda a abrir apps de maneira super rápida. Na realidade, ele é muito, muito mais que isso. Além de abrir seus programas favoritos com alguns toques no teclado, você também consegue acesso direto a arquivos e pastas, faz cálculos, mata processos, pesquisas na web e um punhado de outras tarefas mais avançadas, como iniciar uma sessão SSH, por exemplo. Não é o único launcher para Windows, mas é o nosso favorito.

Download: Launchy


ResophNotes e Evernote

ResophNotes ou Evernote

Todo mundo precisa de um lugar para guardar pequenas anotações e lembretes, mas nem todo mundo precisa das mesmas coisas. Sendo assim, para a nossa porção de apps de tomar notas do pacote de apps, lhes damos duas opções: ResophNotes e Evernote. O ResophNotes foca na simplicidade, sincronizando notas em texto puro através do Simplenote ou Dropbox, e deixando você acessá-las de qualquer lugar. O Evernote, por outro lado, é mais como um arquivo para as suas notas, pedaços de páginas web e praticamente todo e qualquer conteúdo que você ache que algum dia será útil. Ele pode ser um pouco exagerado, mas uma vez que você aprende como usá-lo corretamente, ele se torna uma ferramenta indispensável para o trabalho e a vida pessoal.

Download: ResophNotes e Evernote

Ícone do ResophNotes por Jayvant


PhraseExpress

PhraseExpress

Expansores de texto são uma das maiores melhorias que você pode ter em produtividade. Pense em qualquer trabalho de digitação tedioso e repetitivo que você tenha durante o dia — endereços, respostas de email prontas, porções de código, qualquer coisa — e imagine ser capaz de digitá-las com apenas poucos toques no teclado. É isso o que os expansores fazem: economizam horas de digitação. O PhraseExpress é a melhor opção gratuita para Windows e, embora ele tenha seus problemas, é a nossa escolha para quem está começando nessa área. Se você já estiver bem ambientado com esse tipo de software, o Breevy pode ser um upgrade interessante.

Download: PhraseExpress


Wunderlist

Wunderlist

Existem mais apps de listas de tarefas do que conseguimos contar e qual você deve usar depende muito de como você trabalha melhor. Se tivéssemos que escolher um favorito, porém, ele seria o Wunderlist. Gratuito, sincronizado com a nuvem e e disponível em praticamente qualquer dispositivo que você tenha ou esteja de olho. Apenas comece a escrever para criar suas listas. É incrivelmente fácil de usar, o que é exatamente o que você deveria esperar de uma lista de tarefas: tornar fácil acrescentar e mover tarefas, de modo que você fique livre para executá-las.

Download: Wunderlist


LibreOffice e Microsoft Office

LibreOffice ou Microsoft Office

Quando o Google Docs não é o bastante para suas necessidades de produção textual, você precisa do LibreOffice, a suíte para escritórios cheia de recursos, multiplataforma e 100% gratuita. Quando o processador de textos, a planilha eletrônica e o criador de apresentações do LibreOffice não der conta do recado, o Microsoft Office sem dúvida alguma dará — embora essa garantia tenha seu preço. Se você precisa apenas visualizar arquivos do Office, pode economizar uma grana e ficar com os visualizadores oficiais da Microsoft.

Download: LibreOffice e Microsoft Office


SumatraPDF

SumatraPDF

A primeira vez que você abre um arquivo PDF em uma máquina nova com Windows, é apresentado a uma tela familiar pedindo a você para que instale o Adobe Reader. Não faça isso! A menos que problemas de compatibilidade o forcem a usar o app da Adobe, você ficará mais feliz com uma alternativa mais rápida, leve e simples como o incrível (e gratuito) SumatraPDF. Se você precisa editar PDFs, dê uma olhada no nosso editor favorito, o PDF-XChange.

Download: SumatraPDF


Internet e Comunicação

Chrome

Chrome

As guerras de navegadores não são mais tão acirradas quanto costumavam ser e, hoje, a maioria dos heavy users já migrou para o Chrome. É fácil entender: ele é rápido, suave, sincroniza todas as suas configurações e tem um grande acervo de extensões. Ele pode não ser tão personalizável quanto o Firefox, mas para a maioria das pessoas, incluindo aqueles que usam pra valer o navegador, é mais que suficiente.

Download: Chrome


Thunderbird

Thunderbird

A interface web do Gmail pode ser o nosso cliente de email favorito, mas às vezes tudo de que você precisa é um cliente desktop. Um desse tipo pode lidar com múltiplas contas numa boa, lhe dá acesso offline, oferece um backup para quando o Gmail cai e muito mais. O Thunderbird teve seu ritmo de desenvolvimento diminuído, mas ainda tem muitas ótimas extensões e um nível de personalização que o tornam uma ótima opção como cliente desktop — sem contar seu preço, ou falta dele, já que é um software gratuito. Se estiver em busca de algo mais avançado, adoramos o Postbox (que é baseado no Thunderbird) como uma alternativa paga.

Download: Thunderbird


Pidgin

Pidgin

Seja você um fã ardoroso ou apenas um usuário esporádico de bate-papo online, ter um cliente desktop é mais prático do que conversar via web. Com um app como o Pidgin, você pode logar em várias contas de uma vez só (como Google Talk, AIM e Facebook), manter diversas conversas em uma janela e expandir o potencial do app com os fantásticos plugins do Pidgin.

Download: Pidgin


Skype

Skype

O Skype pode não ser o nosso programa de vídeo chamadas favorito, mas ele é, sem dúvida, o mais popular. É provável que você tenha pelo menos alguns amigos e/ou familiares que ainda queira usá-lo contigo, então é uma boa tê-lo por perto, mesmo que você não o use regularmente como substituto do telefone. Apenas certifique-se de desabilitar a inicialização automática.

Download: Skype


Música, fotos e vídeos

VLC

VLC

O Windows Media Player é capaz de rodar a maioria dos formatos de arquivos mais básicos, mas quando o assunto é rodar DVDs, os arquivos que você baixou da web e outras coisas, é preciso algo que faça mais. O VLC toca praticamente todo formato conhecido, e faz isso bem. Não é o nosso player de vídeo favorito (honraria que fica com o PotPlayer), mas o VLC é incrivelmente simples de baixar e usar, então neste Lifehacker Pack substituímos o PotPlayer por ele. É o app que recomendaríamos a qualquer um. Se você quiser algo mais avançado, o PotPlayer é uma ótima alternativa.

Download: VLC


Handbrake

HandBrake

O Handbrake é origatório para qualquer um que goste de rippar, encodar ou fazer outros trabalhos com vídeos. Ele não é apenas o programa ideal para passar um DVD para seu computador, ele também lida com Blu-ray, converte vídeos para seu smartphone ou tablet e faz muito mais. O melhor de tudo? É gratuito e open source.

Download: Handbrake


Plex

Plex

Geralmente não destacamos programas de media center no nosso Lifehacker Pack, já que eles são mesmo projetados para media centers (além do que a maioria de nós sempre fica entre o XMBC e o Plex), mas o Plex tem um outro recurso que adoramos: é o melhor programa para fazer streaming de vídeo em dispositivos móveis. Esteja você no quarto ao lado ou do outro lado do mundo, o Plex é uma ferramenta incrível para manter acesso aos seus arquivos quando você está longe do seu PC.

Download: Plex


Picasa

Picasa

O Picasa pode não ser a ferramenta definitiva para editar e organizar fotos, mas para nós, gente normal, é um app fantástico para manter tudo organizado. Ele vasculha suas pastas de fotos e atualiza sua biblioteca automaticamente quando encontra qualquer novidade, garantindo que você jamais perca coisa alguma. Ele também tem ótimas opções básicas de edição suficientes para qualquer usuário novato, além de sincronizar com o Google para backup na nuvem.

Download: Picasa


Paint.NET

Paint.NET

A menos que você seja um designer profissional, provavelmente não precisa de algo complicado e avançado como o Photoshop para fazer retoques ocasionais em imagens. Para nós, existe o Paint.NET: um editor de imagens básico, gratuito e fácil de usar que dá conta do recado na maioria dos casos.

Download: Paint.NET


Winamp

Winamp

Escolher um player de música é uma das escolhas mais pessoais quando se fala em seleção de apps, então recomendamos que você teste alguns e veja a qual se adapta melhor. Se não estiver muito certo do que quer, aí nós indicamos o Winamp como primeira escolha. Ele é personalizável e, mesmo assim, fácil de usar, com muitas opções para melhorar a interface, instalação de plugins extras e tudo muito direto. Se o Winamp não lhe agradar, dê uma olhada na parte Extended do pacote para alternativas.

Download: Winamp


Rdio

Rdio

O Winamp é a nossa escolha para player de música, mas mesmo assim recomendamos ter um serviço de streaming à mão — mesmo que não seja o seu player principal. O Rdio é uma boa. Ele ajuda a descobrir novas músicas via lançamentos e indicações de amigos, permite criar e assinar playlists e tem um acervo grande e em constante transformação, além de ser multiplataforma e estar disponível de forma oficial no Brasil, ou seja, nada de gambiarras envolvendo proxies e VPNs.

Download: Rdio


Utilitários

Dropbox

Dropbox

Hoje é comum termos mais de um dispositivo. Talvez sejam os computadores do trabalho e de casa, um smartphone, um tablet, uma máquina do tempo que roda Linux. Independentemente do seu leque de dispositivos, o Dropbox é essencial para manter todos os seus arquivos (e outras coisas sincronizados. Você ganha 2 GB gratuitamente para começar, mas é bem fácil receber espaço extra sem colocar a mão no bolso.

Download: Dropbox


uTorrent

uTorrent

Quando você precisa baixar um arquivo muito grande, o BitTorrent é quase sempre melhor alternativa do que o lento e instável download direto. No Windows, o uTorrent ainda é o nosso app do gênero preferido. Ele é recheado de recursos, mas mantém um perfil leve e de fácil uso, um bom equilíbrio que pouquíssimos programas conseguem alcançar — e manter. Recentemente ele ganhou alguns anúncios, mas dá para superar isso porque o app é realmente bom. Uma vez configurado, certifique-se de otimizá-lo para velocidade e privacidade.

Download: uTorrent


Skitch

Skitch

Existem vários bons apps para capturar screenshots, mas gostamos do Skitch pela sua capacidade de permitir anotações nas imagens. Screenshots são bem mais úteis quando contam com setas apontando para detalhes na imagem e um texto ao lado que os explique.

Download: Skitch


Growl

Growl

Estar no topo de qualquer coisa é difícil, principalmente quando não se tem o controle fácil de quais apps notificaram sobre eventos importantes. O Growl dá suporte a notificações a uma tonelada de apps diferentes, e as colocam todas em um lugar centralizado e fácil de gerenciar, além de altamente personalizável. Confira o nosso guia sobre como montar um sistema de notificações incrível e consolidado.

Download: Growl


CrashPlan

CrashPlan

Todo mundo precisa de um backup. É difícil pensar em um sentimento pior do que ter seu HDD brickado e ter que recomeçar tudo do zero. É aí que entra o CrashPlan. Embora você possa fazer backup em um drive externo, isso não será útil se você o mantiver no mesmo local físico do seu computador — imagine um incêndio ou uma catástrofe natural. O CrashPlan faz backup do seu computador na nuvem, usando tanto o serviço prório, ou o PC de um amigo, mantendo seus arquivos a salvo não importa o que aconteça. Além disso, ele é fácil de configurar. Faça os ajustes, esqueça e relaxe.

Download: CrashPlan


CCleaner

CCleaner

Todo computador precisa de manutenção vez ou outra para manter-se rápido e o CCleaner é a nossa ferramenta favorita para realizar essa tarefa. Ele limpa arquivos temporários e cookis do seu navegador, documentos e arquivos temporários do Windows, limpa o lixo que programas instalados acumulam e até mesmo faz uma formatação segura do seu disco rígido se necessário. Configure-o para rodar regularmente para uma limpeza realmente automatizada.

Download: CCleaner


Revo Uninstaller

Revo Uninstaller

Quando você desinstala algum aplicativo com a ferramenta nativa do Windows, às vezes ele deixa arquivos e entradas no Registro para trás. O Revo corrige esse problema: ele não só remove todos os traços do programa em questão, como também pode desinstalá-los através do “Hunder Mode” com apenas um clique. É uma boa pedida para usuários de Windows, principalmente aqueles que testam vários apps.

Download: Revo Uninstaller


7-Zip

7zip

O Windows consegue criar arquivos ZIP nativamente, mas quando você topa com algum formato menos popular (como os mais eficientes RAR e 7Z), uma ferramenta específica para isso se mostra necessária. O 7-Zip é o que você precisa. Ele permite criar e abrir arquivos em formatos menos usuais, além de dar suporte a criptografia, tudo direto do menu de contexto do Windows. É possível que você precise disso algum dia, então talvez seja uma boa já instalá-lo. Há bons cenários em que seu uso vem a calhar, como comprimir um punhado de arquivos e enviar informações sensíveis via Internet.

Download: 7-Zip


Avast! Free Antivirus

Avast!

Não importa o quão cuidadoso você seja, todo computador deve ter um bom antivírus instalado. Se você escolher o certo, ele será leve o bastante para passar despercebido, mas forte caso alguma infecção ameace a saúde da máquina. Para nós, esse equilíbrio é alcançado pelo Avast. Ele é gratuito, leve e fantástico para prevenir problemas. Ele entrou no lugar do Microsoft Security Essentials como nosso antivírus favorito porque os poderes de detecção de vírus do MSE foram ladeira abaixo. Ficamos receosos de experimentar coisas diferentes, mas o Avast é tudo o que gostaríamos de ver em um app do tipo.

Download: Avast! Free Antivirus


Pacote Extended

Agora que você já tem o básico que todo computador deve ter, eis alguns programas que sempre acabamos instalamos a cada vez que uma máquina nova com Windows aparece ou o sistema é reinstalado. É bem isso o que o pacote Extended representa: esses apps não são essenciais, mas são ferramentas que achamos ótimas e que talvez mereçam fazer parte do seu arsenal.

.NET, Silverlight e Java

Frameworks

.NET, Silverlight e Java são três frameworks dos quais você talvez não precise a todo momento, mas que podem ser necessários em algum ponto. Se você sabe que precisará deles em breve (o Netflix, por exemplo, usa Silverlight), vá em frente e já os deixe instalados. Se não estiver tão certo, segure-se. Apenas certifique-se de desativar o Java no seu navegador quando não o estiver usando.

Download: .NET, Silverlight e Java


Teracopy

Teracopy

O Teracopy é um daqueles pequenos utilitários que se integram suavemente ao Windows e o faz pensar por que não são partes nativas do sistema. Basicamente, ele substitui o processo de cópia do Windows, copiando arquivos mais rapidamente e permitindo que você pause e continue as transferências, além de se recuperar de erros quando e se eles acontecem.

Download: Teracopy


Bins

Bins

O Bins é um pequeno grande app que combina vários ícones em um só bloco na barra de tarefas do Windows. É perfeito para agrupar seus players de música, criar blocos com apps que não são usados com frequência e, no fim das contas, acabar com a bagunça na barra de tarefas. Custa US$ 5, e é um dos programas para Windows que achamos realmente valer o que custam.

Download: Bins


Fences

Fences

Se você tem mais do que alguns ícones na área de trabalho e essa está constantemente em estado de calamidade, o Fences é para você. Ele divide sua área de trabalho em pequenos grupos, permitindo agregar ícones em cada um deles individualmente — por categoria, tipo de arquivo ou qualquer outro critério. Você pode até mesmo criar cercados baseados nas pastas do seu PC e navegar por várias páginas de ícones. É tudo o que você precisa para criar uma área de trabalho limpa e organizada e mantê-la assim. O Fences custa US$ 9,99, mas você pode usar uma versão de testes antes de comprá-lo (ou pegar a versão antiga, mais limitada, porém gratuita).

Download: Fences


Belvedere

Belvedere

O Belvedere é um programa criado pelo ex-editor do Lifehacker Adam Pash. Trata-se de uma ferramenta indispensável para automatizar o comportamento de arquivos e pastas no seu sistema. Com o Belvedere, você pode mover, copiar, apagar, renomear ou abrir arquivos automaticamente baseado em um conjunto de critérios que você define previamente. Instale-o, configure algumas regras e todos os seus arquivos se manterão organizados sem que você precise interferir.

Download: Belvedere


iTunes, MediaMonkey e foobar2000

Players de Música

Se o Winamp não fizer o seu tipo, não desanime: existem outras tantas opções para Windows. Colocamos alguns players de música no Pacote Extended que deve satisfazer a maioria das pessoas. O iTunes, longe de ser perfeito, é ideal se você tiver algum dispositivo com iOS para sincronizar. O MediaMonkey tem uma tonelada de configurações avaçadas para id3tags, organização e recursos de sincronia — até com o iOS, com um pouco de esforço, ele funciona. O foobar2000 é o mais personalizável do grupo e, embora seja um pouco avançado, ele pode realmente se tornar qualquer coisa que você deseje. Teste um desses e garantimos que um o satisfará.

Download: iTunes, MediaMonkey e foobar2000


Notepad++

Notepad++

Seja você um programador hardocre, um desenvolvedor web de fim de semana ou apenas um curioso, o Notepad++ está anos-luz à frente do Bloco de Notas que vem no Windows para editar código. Ele é leve, abre arquivos em abas, destaca a sintaxe e tem vários plugins para personalizar seu uso. Mesmo que você só edite uns arquivos .ini vez ou outra, o Notepad++ o fará mais feliz.

Download: Notepad++


AutoHotkey

AutoHotkey

O que podemos falar sobre o nosso utilitário favorito no Windows que já não foi dito antes? O AutoHotkey basicamente transforma qualquer ação que você consiga imaginar em um atalho no teclado. Ele exige um pouquinho de codigo, mas mesmo os usuários mais básicos consegue entendê-lo com uma tarde de dedicação — e você pode fazer de tudo, de atalhos básicos a programas completos, com o AutoHotkey. Use-o para acrescentar atalhos ao Windows Explorer, criar uma “tecla do chefe”, colocar seu computador para dormir e muito, muito mais. Se você nunca usou o AutoHotkey, a hora é agora — você ficará se perguntando como conseguiu viver tanto tempo sem ele.

Download: AutoHotkey

Foto por Perfect Vectors (Shutterstock) e Litz (Shutterstock).

04 Aug 16:54

Esse cara construiu um cockpit para jogar Enduro no Atari com muito mais realismo

by Leonardo Contesini

Se jogar um game de corrida com os controles analógicos modernos já não é grande coisa, imagine como era 30 anos atrás, com os joysticks do Atari. Esse cara deve ter pensado o mesmo, e por isso decidiu unir os cockpits modernos à nostalgia 8 bits do Atari. É claro que achamos tudo isso incrível.

Não conheço o cara que construiu o negócio, mas seu site diz que ele se chama Rafael MSP, e é formado em artes plásticas pela Universidade de São Paulo — o que ajuda a explicar a genialidade excêntrica do negócio. A estrutura é toda de madeira, e o banco é na verdade uma daquelas antigas cadeiras de bar (da Antarctica. Dá pra ver no vídeo). O volante aparentemente usa tubos hidráulicos de PVC revestidos com “grip” de raquetes de tênis, e a coluna de direção parece ser uma mesa de bike. O resultado ficou parecido com um arcade clássico em menor escala.

Como o jogo usava originalmente um joystick de Atari, o volante na verdade gira apenas dois botões, que selecionam esquerda e direita, e dispensa potenciômetros complicados. O acelerador é ligado ao botão do topo do joystick e o freio é ligado ao botão da base.

Enduro era um dos melhores jogos de corrida do Atari 2600, e até hoje é bem divertido em sua simplicidade. Há até algumas variações no cenário como sol, chuva, neblina, dia e noite. E afinal de contas, ele é um jogo no qual você dirige um carro, então por que não dar a ele o cockpit que ele merece? Mesmo que o game seja mais leve que um arquivo em branco de Word.

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Se você curtiu e não tem as manhas de fazer igual, Rafael está vendendo o cockpit em seu site.

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02 Aug 17:19

Veja uma carreta saltar sobre uma rodovia e explodir na queda

by Patrick George

Que dia bonito para dirigir por essa estrada vazia e maravilhosa, e esse aroma dos verdes campos e… santamãedezeus! A carreta decolou! E explodiu!

Segundo a reportagem da rede de TV WTHR, este acidente impressionante aconteceu na última quinta-feira, no estado americano de Indiana. A carreta de alguma forma saltou sobre a saída, e depois de sobrevoar a pista, acabou explodindo ao cair no outro lado. Segundo os policiais, o motorista sobreviveu, mas não há muitos detalhes sobre seu estado.

Mas porque a explosão é rosa? Tenho duas hipóteses: os filmes da série Transformers dirigidos por Michael Bay são na verdade documentários e esse tipo de coisa acontece mesmo na vida real, ou, considerando a data do vídeo, os caminhões americanos têm capacitores de fluxo que permitem a viagem no tempo. Nesse caso, ele não conseguiu atingir as 88 milhas por hora e acabou se acidentando. Todo mundo sabe que a viagem no tempo deixa rastros de fogo.

Ou vai ver o balanço de cores estava apenas mal ajustado.

Voltando ao acidente, esta é a foto do local, a saída 132 da rodovia US 421 em Greensburg:

carreta-voadora-1

A julgar pela velocidade e pela longa reta, arrisco dizer que o motorista deve ter acordado muito assustado…

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01 Aug 18:01

16-Bit Breaking Bad RPG [Video]

by Geeks are Sexy

An animated short based on the AMC channel series “Breaking Bad” in the style of a 16-bit RPG for SNES.

[DoctorOctoroc | Via]

01 Aug 00:50

Toda a premissa de Jurassic Park está errada por causa de um mosquito

by Ashley Feinberg

Talvez seja melhor você se sentar antes de ler isto. E segure as pessoas que você ama, caso elas estejam por perto. É hora de acordar de uma grande mentira: aparentemente, Jurassic Park não é cientificamente preciso. E tudo isso por causa de um pequeno mosquito.

Para quem não conhece (ou seja, aqueles que vivem em abrigos anti-bomba do tempo da Guerra Fria), a história dos filmes é possível porque cientistas conseguiram extrair sangue de dentro de um mosquito pré-histórico preservado em âmbar. A partir daí, eles usaram o DNA para clonar os monstros enormes do período jurássico, colocaram todos em uma ilha e criaram um parque de diversões bem mais divertido (e fatal) do que a Disney World.

No entanto, o entomologista Joe Conlen explicou ao Business Insider que a espécie de mosquito usada no filme (Toxorhynchites rutilus) nunca se alimentou de sangue. Tudo bem, eles poderiam ter usado outra espécie no filme e tudo estaria certo – nosso colega Toxorhynchites rutilus é o único tipo que não se alimenta de sangue. Claro, outro problema seria o fato do DNA não conseguir se manter viável após 80 milhões de anos (além de alguns pequenos problemas como por exemplo o fato de nunca terem explicado como conseguiram DNA de plantas pré-históricas, e também como ninguém fez aquela mulher parar de falar), mas ei, detalhes.

Nos desculpamos por acabar com seus sonhos ao revelar esta mentira, mas você precisava saber. E obrigado por nada, Spielberg. [Business Insider]