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12 Nov 18:55

O presidente do Chile prefere governar uma colônia

by Eliane Brum
Com a transferência da COP-25 para a matriz europeia, perdeu-se uma oportunidade histórica de conectar o debate climático com as preocupações da população
05 Apr 17:44

O ‘Abaporu’ visita São Paulo

by Joana Oliveira

O destaque da mostra é Abaporu (1928), a figura de pé dilatado e cabeça diminuta, que volta a São Paulo onde foi pintado depois de 11 anos (em 2016 o quadro esteve exposto no MAR, no Rio). A obra —tela brasileira mais valorizada no mercado internacional, estimada em 40 milhões de dólares— pertence ao Malba (Museu de Arte Latino-americana de Buenos Aires). O "homem que come carne humana" (significado da palavra indígena abaporu) é o grande exemplo da assimilação, do canibalismo que fez Tarsila adaptar sua formação estética europeia à estética primitiva e à cultura tradicional brasileira. Ao lado de Urutu (1928) e Antropofagia (1929), essa tela traz a essência da fase antropofágica da artista na retrospectiva de São Paulo, composta por cerca de 120 obras, entre elas 52 telas e 40 desenhos.

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20 May 11:45

Professor desmonta os mitos em relação à redução da maioridade penal

by Kiko Nogueira
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16 Mar 15:14

Despesa para conter luz e combustível já é igual a gastos sociais

by giinternet

Por Raquel Landim, na Folha:
Os gastos para evitar reajustes na conta de luz, na gasolina e no diesel às vésperas das eleições presidenciais podem chegar a R$ 63 bilhões neste ano, conforme cálculo feito pelo CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura) a pedido da Folha. O valor disparou em proporção do PIB (Produto Interno Bruto) no governo da presidente Dilma Rousseff, saindo de 0,29% em 2011 para 1,19% neste ano.

Para especialistas, os subsídios drenam o caixa da Petrobras, derrubando os investimentos e o preço das ações da estatal, prejudicam o setor de etanol com a concorrência desleal entre álcool e gasolina e estimulam o consumo de eletricidade em época de risco de racionamento. A Petrobras não comenta. O Ministério de Minas e Energia sustenta que o socorro ao setor elétrico é um empréstimo, já que o Tesouro será ressarcido nos próximos cinco anos.

Os desembolsos desses subsídios serão feitos, direta ou indiretamente, pela Petrobras (R$ 42 bilhões), que banca a diferença entre os preços dos combustíveis praticados no exterior e no Brasil, pelo Tesouro (R$ 13 bilhões), que vai cobrir parte do rombo das distribuidoras de energia, e pelos bancos (R$ 8 bilhões) que financiarem a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

A câmara, que pertence às empresas e atua na regulação do mercado, vai captar recursos para ajudar as distribuidoras, com o compromisso de que as tarifas de luz serão reajustadas a partir de 2015 para pagar os empréstimos. “O rombo no setor de energia seria suficiente para dobrar os investimentos públicos, uma das grandes frustrações do país”, diz Mansueto de Almeida, especialista em finanças públicas. No ano passado, o governo investiu R$ 63,2 bilhões, incluindo o Minha Casa, Minha Vida.

Os gastos para evitar o encarecimento da energia são quase iguais aos da assistência social, incluindo o Bolsa Família (R$ 62,5 bilhões), e superam os desembolsos com seguro desemprego e abono salarial (R$ 46,4 bilhões).
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