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01 Aug 20:37

O Desenho Mister Bumpy #CiteDesenhosDaSuaInfância

by Edu Chaves
 Mister Bumpy (no original, Bump in the Night) foi uma série animada de stop motion criada em 1994 pela Danger Productions. Foi originalmente exibida pela ABC até 1995. No Brasil, foi exibido pelo SBT.



Mr. Bumpy é um monstro verde que vive debaixo da cama de um garoto de dez anos, onde passa o tempo comendo meias sujas e só sai à noite. Seus melhores amigos são Squishington, mais conhecido como Squishy, um monstro azul que vive na caixa de agua do vaso sanitário e Molly Coddle, a boneca de pano da irmã do garoto. Outros personagens incluem Destructo, um robô de brinquedo do que age como policial e persegue Mr. Bumpy durante os episódios; o Monstro do Armário, constituído de roupas do garoto e que também persegue o personagem principal; e as Cute Dolls, um trio de bonecas cantoras sempre assediadas por Mr. Bumpy. No Mr. Bumpy's Karaoke Cafe, o protagonista realiza suas apresentações musicais ao final de alguns episódios da animação, sempre utilizando alguma fantasia.
Esse talvez tenha sido o desenho mais rock n' roll que o SBT transmitiu. A série foi transmitida no Brasil pelo SBT no Bom Dia e Companhia com a Eliana.

Mr: Bump ( abertura em português).
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Curiosidade

Jim Cummings recebeu uma indicação ao Annie Award na categoria Melhor Voz no Campo da Animação, por interpretar a voz de Mr. Bumpy.

Confira um episódio dublado e raro do desenho Mr. Bump


Mr. Bumpy - Água por favor (Dublado e remasterizado)
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#CiteDesenhosDaSuaInfância

Fonte: pt.wikipedia.org
04 Feb 17:58

3 histórias que mostram que você pode fazer do Mundo um lugar melhor!

by BabuWin

Quantos entre nós temos consciência de que os menores de nossos atos influenciam o mundo? Como já dizia Michio Kaku “Viaje para o passado, tire uma formiga da linha temporal e talvez você não tenha mais o presente”. Tudo que habita o planeta nesse momento, influencia e é influenciado e é a partir desses estímulos recebidos e transmitidos por tudo que existe que o futuro é construído.

O Ah Duvido separou 3 histórias que mostram que um mundo melhor está ao seu alcance. A maioria de nós sempre está esperando uma resposta positiva do governo, do chefe, do vizinho, do tio, do pai, do marido, da esposa, da mulher que vende salgadinho na esquina e esquece que nós somos capazes de criar nossa própria resposta positiva se nos empenharmos para isso.

3. Garoto de 15 anos cria teste que detecta cânceres em 5 minutos

3 Histórias que mostram que você pode fazer do Mundo um lugar melhor! (1)

Imagine você sendo um cientista renomado, cheio de compromissos, receber um jovem de 15 anos, com espinhas na face, batendo na porta do seu laboratório para pedir ajuda em um projeto científico? O que você faria em uma situação dessas? Provavelmente o que a maioria dos cientistas da região onde vive Jack Andraka fizeram: disseram NÃO! Mas Andraka estava determinado e não era as negativas que mudariam sua vontade de ajudar as pessoas que sofriam com o mal do câncer.

Com 15 anos, o americano Jack Andraka criou um teste que detecta o câncer do pâncreas e é 26 mil vezes mais barato, 168 vezes mais rápido e 400 vezes mais sensível que o utilizado atualmente.

É um dos mais letais de todos os tipos de câncer e matou pessoas próximas do próprio Jack, que desde então não se cansou de pesquisar na busca por um método eficaz de prevenção. Com isso, ele ganhou em maio de 2012 a Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel, o maior prêmio do mundo para pré-universitários, levando 100 mil dólares pra casa.

O teste criado pelo garoto é simples e barato e faz o diagnóstico de três tipos de câncer, incluindo o do pâncreas (ovário e pulmão são os outros dois). O custo é de três centavos de dólar e o resultado chega em menos de 5 minutos. O sensor criado por Jack testa urina e sangue e, se o resultado for positivo para uma certa proteína, é porque o paciente está desenvolvendo câncer. A tira de papel muda conforme a quantidade dessa proteína no sangue o que, segundo o genial adolescente, pode detectar a doença antes mesma de ela invadir o corpo do paciente.

Não pense que o detalhe de Jack ter 15 anos (16 atualmente) significa que ele teve sorte nesta invenção: apaixonado por ciência, há muito que o jovem se debruça sobre estudos semelhantes. Além disso, no desenvolvimento do projeto, procurou mentores que o pudessem ajudar, com muitas respostas negativas e tentativas falhadas pelo meio. A persistência foi a chave do sucesso!

2. Abraço caloroso de mãe salva a vida de filho recém-nascido

3 Histórias que mostram que você pode fazer do Mundo um lugar melhor! (2)

A medicina moderna, com todos os avanços e tecnologias, muitas vezes faz maravilhas pelo paciente. No entanto, Kate Ogg, uma mãe australiana de 29 anos, agora sabe que o verdadeiro milagre pode vir de um simples toque de carinho materno.

A vida de Kate se iluminou e ganhou mais sentido no momento em que descobriu que estava grávida de gêmeos, concebidos por meio de um difícil processo de fertilização in vitro. A gestação estava indo parcialmente bem quando, após 27 semanas, as contrações se intensificaram e ela foi levada imediatamente ao hospital.

Após o parto, que contou com uma equipe de 14 médicos e enfermeiras, Kate percebeu que nem tudo havia ocorrido como o previsto. Logo, o médico veio dar uma triste notícia; a que as mães mais temem: um de seus filhos prematuros, Jamie, não havia sobrevivido após 20 minutos de tentativas para reanimá-lo.

Kate ficou “sem chão” e, para dar adeus a seu bebê, o abraçou pele a pele e o acariciou. Com duas horas de muito amor e carinho materno, algo extraordinário aconteceu na vida de mãe e filho: Jamie, surpreendentemente, começou a se mexer e dar alguns sinais de vida.

Mesmo com o médico dizendo que os pequenos suspiros de ar eram apenas reflexos, Kate e o marido David sabiam que um milagre estava acontecendo ali, naquele momento. Eufórica, deu ao bebê um pouco de leite materno na ponta dos dedos e ele prontamente aceitou. Pouco depois, o recém-nascido abriu os olhos, estendeu a mãozinha e agarrou o dedo da mãe. Depois desse gesto, não havia mais dúvidas de que o pequeno Jamie estava vivo!

Hoje, completamente feliz ao lado do marido e de seus dois filhos – Jamie e Emlly -, Kate dá o seu depoimento sobre a importância dos cuidados pele a pele em bebês doentes e prematuros. O método “mãe canguru” – em homenagem à maneira como as fêmeas dos cangurus guardam seus filhotes na bolsa pertinho de seus corpos – permite que a mãe atue como uma “incubadora” humana, que mantém os bebês seguros, estimulados, quentes e alimentados.

David, o papai orgulhoso, disse em uma entrevista ao programa “Today Tonight”, da TV australiana, que a família agora estava completa e que Kate é a única responsável para a felicidade que estavam sentindo: “felizmente eu tenho uma esposa muito forte, muito inteligente. Ela instintivamente fez o que fez. Se ela não tivesse feito isso, Jamie provavelmente não estaria aqui”.

1. Para ajudar o amigo doente, menino escreve livro e arrecada quase um milhão de reais

3 Histórias que mostram que você pode fazer do Mundo um lugar melhor! (3)

Você se lembra do seu melhor amigo de infância? Alguns o guardam com carinho nas mentes e corações, outros convivem com ele até hoje. O fato é que é neste período da vida, quando ainda somos pequenos, que as amizades surgem naturalmente, sem qualquer tipo de interesse ou preconceito. A vida pode até nos levar para lugares diferentes, mas a memória permanece; as lembranças e brincadeiras ficam guardadas para sempre!

Dylan Siegel, um menino americano de seis anos, já sabe quem é o seu melhor amigo: Jonah Pounazarian, de sete anos, que infelizmente foi diagnosticado com uma doença rara no fígado, ainda sem cura. Com medo de perder o amigo para sempre, Dylan decidiu que não poderia ficar parado e estava determinado em encontrar uma maneira de ajudar.

Após várias ideias para juntar dinheiro, ele resolveu escrever um livro. Assim nasceu “Chocolate Bar” (“Barra de Chocolate”), um livreto de 16 páginas escritas à mão e ilustradas pelo próprio Dylan. Ele imediatamente mostrou aos pais, que se mobilizaram e mandaram fazer 200 cópias do livrinho para o menino vender em um evento da escola. Em questão de horas todos os exemplares se esgotaram, arrecadando um incrível montante de seis mil dólares (cerca de R$ 13 mil).

Logo, a história ganhou a atenção da mídia nacional, fazendo com que Dylan e Jonah participassem de sessões de autógrafos em livrarias famosas e entrevistas em programas de televisão. Com a repercussão positiva, pessoas de todo o país começaram a pedir pelo livro. Na última segunda-feira (23 de setembro), os meninos conseguiram uma façanha impressionante: alcançaram 400 mil dólares (cerca de R$ 900 mil) em vendas!

A ideia é que toda essa quantia seja encaminhada para um programa de pesquisa da Universidade da Flórida. O Dr. David Weinstein, que lidera o grupo de pesquisadores, ficou surpreso com o valor arrecadado e está muito esperançoso em conseguir encontrar, nos próximos anos, uma cura para a doença do pequeno Jonah.

Amigos e familiares estão muito felizes com o resultado da campanha. Entre uma brincadeira e outra, os garotos comemoram cada venda, cada centavo que entra na conta. Segundo o pequeno Dylan, “Barra de chocolate” quer dizer “incrível”, o que descreve perfeitamente o gesto de amizade e carinho que ele teve ao ajudar o amigo doente. “Eu gosto de ajudar meus amigos. Isso é tão barra de chocolate”, escreveu o menino em uma das páginas do livro.

Assim como qualquer um de nós, as crianças podem mudar o mundo. Basta olhar ao seu redor e fazer a diferença, dando carinho a quem precisa: seja alguém estranho ou quem a gente ama – como um querido e verdadeiro amigo!

Via Hypeness

17 Sep 21:52

Algumas curiosidades animais que você provavelmente não sabia

by Bruno Eugênio

Com isso, concluímos que os alces tem chifres que funcionam como antenas biônicas. Tem mais, veja o post completo!











13 Jul 21:39

What’s your favorite scary movie?

by Luc Targino

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Hey, pessoal! Essa semana, eu vim falar de algo bem diferente do costume, mas que também é um enorme vicio meu: Filme de terror!

Primeiramente pedi autorização pra a Isa se podia falar disso por aqui, e como ela me deu bandeira branca… Preparem-se, pois a partir de agora, decidi que irei trocar o papel de parede rosa aqui do blog por vermelho sangue MUAHAHAHA 6;__scre4m___final_cast_poster_by_themadbutcher-d3abu8m

Por que, Pânico? - Tentei começar esse post com diversos outros filmes clichês de terror, e depois acabei pensando em quem sabe fazer uma lista dos bons, mas nem tão conhecidos assim. De nenhum jeito estava muito convencido do que ia fazer. E até que enfim, cheguei a conclusão de: “Por que não falar do meu filme de terror favorito?

Do you like scary movies? ( Você gosta de filmes de terror?) - A tão famosa frase que da início a história. Tudo começa com uma ligação de um desconhecido. Alguém que pode ter discado o número errado, ou estar te passando um trote. E então, descobre que esse alguém, seja quem for, na verdade está olhando para você naquele exato momento, analisando cada movimento que faz. Numa dessas situações, digo que eu seria o azarado, porque o assassino, na maioria das vezes, escolhe vítimas que gostam de filmes de terror, começando assim, um jogo de perguntas e respostas sobre o tema, e o jeito para sobreviver é não vacilar em nenhuma resposta. Por isso o filme é muito para quem é fã desse gênero, pois faz referência a vários outros filmes iguais. E no caso das vítimas escolhidas pelo Ghostface (o assassino fantasiado) é bom elas conhecerem como funciona um filme de terror se querem sobreviver._Scream-4-Movie-Posters-emma-roberts-18340652-847-1222

A magia do filme - O que torna Pânico um filme diferencial dos outros. Pra começar, ele tem história. O que mais as pessoas reclamam quando assistem um filme desses, é que geralmente existe uma matança de corpos sem sentido algum. E esse é um dos poucos filmes que dá motivo as coisas… Aprendam uma regra de como classificar um filme de terror bom, tem que ter uma certa origem, motivo para tudo. Uma história!Além do mais, ele não se baseia em somente numa carnificina nojenta (Admito que mesmo assim, eu amo essa parte. Quanto mais sangue espirrando tiver, pra mim melhor, é… >.<”) o filme tem todo um lance de suspense, meio à lá “Detetive”, onde todos acabam se tornando suspeitos e você tem que tentar descobrir no fim quem é o assassino, sendo às vezes, chegando a ter mais do que um.

Making Off - O primeiro filme saiu em 1996, tendo logo no ano seguinte uma sequência, e em 2000 um terceiro longa que deveria dar fim a saga. Até que 11 anos depois, decidiram ressuscitar Pânico, lançando o 4º filme… Vocês não imaginam minha felicidade de fã quando soube disso haha, e agora próximo ano também teremos o quinta parte. Dentre o elenco, grandes nomes como Drew Barrymore, Patrick Dempsey, Sarah Michelle Gellar, entre outros. Enquanto a nova geração que seria a partir do 4º filme, trouxe muitos atores de séries e ídolos teens. Por fim, ainda a MTV está desenvolvendo um projeto para transformar tudo isso em seriado de televisão… Vamos cruzar os dedos para que seja bom!

Por fim, vou deixar aqui o trailer do último filme que saiu, também conhecida como a Nova Geração. A meta é criar mais uma trilogia com na versão antiga.

É isso gente. O post ficou enorme, espero que tenham gostado, e não sofrido muito na minha mão, por que sei que quando algo cai na mão de fã, gostamos de falar de cada detalhe com maior sentimentalismo possível XD
Fiquei muito na dúvida de criar esse post, pois não sabiam se vocês iam gostar de tal tema, então quem curte ou gostaria de ver de vez em quando uma boa indicação de filme de terror por aqui, deixa um comentário pra eu saber que fiz alguma coisa certa hahaha.

Obrigado, e beijo pra todo mundo ;)

19 Jun 13:43

Photo



16 Jun 04:24

Feliz Dia Dos Namorados

by Flavio Lamenza
Linda Withaker publicou esse vídeo quando seu pai estava internado no hospital. Seus pais estão juntos há 66 anos... O pai fala "Fica aqui mais pertinho, isso vai ser especial pra mim"... E começam a cantar "You Are My Sunshine".

É que caiu um cisco aqui, peraí...



25 May 06:17

Enquanto isso nos anos 80...

by Trash63


Joanne-Catherall and Susan Ann Sulley from Human Leage


Kim Wilde

The Iron Sheik & Cindy Lauper

Stevie Nicks


Sade

Siouxsie Sioux

Ian Curtis

09 May 12:26

10 Itens bizarros que realmente existem

by ONEberto
08 May 18:57

O prédio selado

by Pedro Vitor Oliveira

Quando criança a escola que eu frequentava era peculiar e, talvez por isso, tão magnificamente interessante. Fosse o fato de ser cercada por arbustos gigantescos e uma floresta densa que dava ignição a minha imaginação, ou os curiosos e caricatos professores e alunos que povoavam ela, eu não sei.  Não tenho certeza de quando foi construída, mas certamente se distinguia dos outros prédios, casas e ruas na região. Sendo coberta por uma tinta vermelho fogo, que puxava compulsoriamente seus olhos para ela. Para lá eu fui dos meus cinco aos onze ou doze anos, e, como toda criança, guardei lembranças agradáveis e desagradáveis.


Todo dia com minha mochila nas costas, passava ao lado da densa floresta e acenava para a "moça do pirulito" Sra. Collins - uma gentil velha senhora que trabalhava no controle do tráfego com sua plaquinha amarela, parando-o quando as crianças iam cruzar a rua, e, após me encontrar com meus amigos, atravessar os velhos portões marrons e ir até um dos pátios.

Havia um rumor que a existência de dois pátios era para separar meninos de meninas - sendo este um conceito tão velho quanto compreensível. Quando passei a frequentar a escola, os pátios agora separavam as crianças de cinco até oito anos, e o outro as de oito para cima. No pátio das crianças mais velhas havia um prédio pequeno feito em tijolos vermelhos que se erguia independente do resto da escola, isolado do complexo. A muito havia caído em desuso, e de fato havia sido selado de olhos curiosos, suas portas e janelas emparedadas com pedras e tijolos tornando impossível de se ver o que havia dentro.

 Seu propósito parecia ser um mistério a todos os professores que pouco sabiam do tópico, mas é óbvio que histórias se espalham pela selvagem imaginação das crianças, e, em minha escola, essa inclinação para histórias de tragédias e coisas proibidas criavam rumores que beiravam o bizarro, particularmente eram sobre o prédio selado - obscuridade é um solo fértil para as fantásticas ruminações do imaginário infantil.

Quando eu e meus amigos éramos do pátio mais jovem, nós costumávamos olhar pela passagem estreita que dava no pátio dos mais velhos para ver o que acontecia. Lá podíamos ver as crianças mais velhas jogando bola ou apenas andando - é divertido nos lembrar de que, quando crianças, as ações dos mais velhos, por mais que banais, parecem ser tão mais divertidas que as nossas. Mas antes que fossemos tirados de lá por algum professor ou pelo zelador, meus olhos sempre iam até o prédio selado. Havia algo de solitário nele, isolado, e por mais que fosse cercado por gritos e pela vibração da escola, sua aparência sugeria um grave silêncio para mim.


As crianças mais velhas gostavam de assustar a elas mesmo e a nós, contando dramaticamente que o local havia sido usado por um departamento de ciência e que havia ocorrido um sinistro acidente lá, um que havia produzido estranhas e assustadoras coisas que deveriam ser mantidas fora dos olhos do mundo - mesmo tendo oito anos, sabia o quão absurdo e sem sentido aquilo era quando ouvi.

Também se falava de ter sido o escritório de um, no mínimo brutal, diretor da escola, que havia morrido num incêndio. Seu fantasma, obviamente, ainda assombrava o lugar e era melhor que o espírito vingativo fosse contido lá, soltando fumaça pelas ventas enquanto as crianças brincavam e se divertiam no pátio tão perto - mais uma vez, pura bobagem.

Havia porém, este relato, da natureza do prédio abandonado, que me parecia mais plausível. O prédio era, de fato, um banheiro. Sim, um banheiro normal. Nada de especial, nada de laboratórios secretos, nada de espíritos de diretores estressados, Havia simplesmente sido fechado por ter se tornado inútil quando banheiros foram incorporados ao complexo da escola, evitando assim que se tornasse apenas um lugar para as crianças invadirem e causarem problemas. Mas ainda assim, apesar desta mundana explicação, ainda haviam de fato histórias a serem ditas sobre o velho prédio de tijolos vermelhos do pátio das crianças mais velhas.

Apesar de ter escutado as histórias, não foi até meu quarto ano na escola que eu me tornei íntimo, e, ao mesmo tempo, desconfortavelmente envolvido com elas. O pátio das outras crianças ela flanqueado por três lados por uma parte retangular da própria escola. O quarto lado separava as casas vizinhas por uma imensa parede vermelho- escuro. Era isolado do outro pátio - sendo somente acessível pela passagem antes mencionada - e, para piorar a sensação de aprisionamento, ao longo da parede havia uma alta cerca de ferro que atingia os cantos onde até o mais bravo colega de classe teria tentado sua grande fuga. Ainda assim, havia um velho portão que permitia acesso ao lado de fora. Mas, tal qual guardas de prisão, os professores costumavam conferir este portão com frequência.

Lá, em um dos cantos do pátio, estava o velho prédio. Suas janelas eram de fato fechadas com tijolo, tal como suas portas, mas o teto parecia diferente para mim, sendo afundado em alguns lugares e certamente tendo acumulado poças de água de chuva nas temporadas mais úmidas. Eu tinha, naquela idade, e, vergonhosamente até hoje tenho, medo de altura. Tão assustador para mim eram alturas quanto foi descobrir que subir até o teto dos velhos banheiros era uma espécie de rito de passagem para os meninos mais velhos. Não me entenda mal, não éramos forçados a subir lá, mas crianças tendem a ser cruéis e quando algum novato chegava ao pátio e mostrava algum sinal de fraqueza, geralmente esse era perturbado com provocações, e, subir no prédio velho o isentava de ser alvo de piadas.


Durante as semanas que se seguiram vi um por um de meus amigos subir até o teto quando a oportunidade aparecia, balançando as pernas enquanto sentados nas bordas uma vez lá em cima; um por um conseguindo provar seu direito de estar no pátio dos mais velhos, enquanto eu sucumbia as provocações sobre meu medo e jeito covarde. Não me diminua, eu tentei. Diversas vezes a bola ia parar lá em cima e todos os olhos se viravam a mim, esperando que eu subisse e pegasse-a. Cheguei mesmo a me aproximar da calha que dava acesso ao teto para ao menos por a mão lá em cima e pegar a bola, mas, toda vez, falhava.

O medo tomava conta de mim quando pensava na derrota, os xingamentos e a vergonha se intensificavam.

Posso traçar aqui um curioso e provavelmente triste aspecto da minha personalidade naquela época. Falhar na frente de estranhos era perfeitamente aceitável para minha mente mas, falhar na frente de amigos, família, colegas ou conhecidos, era um terror imenso para que eu concebesse.
Com o passar dos anos se tivesse eu seguido o esteriótipo de buscar fama como adolescente, não teria tido nenhum problema em tocar em uma banda na frente daqueles que eu não conhecia, mas colocasse no meio da multidão um rosto conhecido, meus nervos se afrouxavam. A proximidade da falha era imensa, ao menos na minha mente.

Por esse motivo escolhi um momento no mínimo inoportuno para enfrentar meu medo. Um dia, após a aula, esperei do lado de fora dos portões, enquanto meus colegas iam embora dos dois pátios, chutando as folhas de outono. Pais escoltando os mais novos de volta para casa enquanto os mais velhos andavam uns com os outros - alguns empolgados, outros não - todos descendo a colina, ao lado da floresta densa, até suas casas e assim por diante.

Ao passo que a escola se tornava cada vez mais vazia, e os próprios professores começavam a ir embora, eu desci a rua e entrei nos jardins que haviam atrás do prédio. Sempre achei a parte de trás do meu colégio um lugar interessante. Consistia em arbustos, matos de todo tipo e um campo de terra batida para se jogar futebol. Nossos professores aparentemente nunca usavam a área para nada, e éramos constantemente encorajados a nos manter longe dela. Mais uma vez, histórias e contos entre os estudantes contavam que uma criança havia sido sequestrada ali anos atrás, enquanto brincava, fosse verdade ou não, nunca soube.

Quando tive certeza de que todos haviam saído, me insinuei através dos arbustos até uma pequena inclinação atrás do pátio. Lá, fundido na parede, estava o estreito portão marrom que os professores mantinham uma vigília constante, mas que, pelo que eu sabia, nunca era usado. Supus que deveria existir um propósito para ele anos atrás, mas para mim e meus amigos era apenas um lugar para se pular nos fins de semana, tendo acesso a escola vazia, podendo brincar de pique esconde com excelência, sendo os pátios lugares com tantos cantos e esconderijos.

Por mais cuidadoso que fosse, queria realmente subir no prédio velho. Na minha cabeça de oito anos de idade, tinha visões de subir lá sorrateiramente e surpreender meus amigos acenando de repente lá de cima, ou de heroicamente resgatar uma bola de alguma garota - na infância julgamos que todos a nossa volta se importam muito com nossas ações, falhas e sucessos, quando de fato não estão muito atentos a nada, sequer nas consequências das próprias atividades. Sim, fui muito perseguido por não ter tido a mesma coragem daqueles ao meu redor e ter falhado em subir logo no prédio, mas a ideia de fazer sumir toda a vergonha pública e sentir aquela sensação nova que a vitória diante de um ato de heroísmo infantil me traria era o suficiente para que eu, pelo menos, tentasse subir.

Havia considerado em pedir a um de meus amigos que me acompanhasse para o caso de algum professor ter ficado até mais tarde, ou do zelador estar limpando aquela área, o que, nestes casos, fazia-se preciso um sentinela, mas a ideia da falha, mesmo diante de um público de uma pessoa só, já colocava a minha escalada tão procastinada em risco. Decidi fazer a subida sozinho, perdendo o medo, de modo a repetir o ato ensaiado na frente dos outros, pondo um fim nas brincadeiras e piadas. Após esperar alguns minutos e observar as janelas que pontilhavam o lado da escola se escurecerem por completo e, satisfeito com o vazio que a escola se encontrava, andei tranquilamente até o prédio abandonado.

Lá fiquei a observar o cano da calha, que seria minha via de acesso, juntando forçadas. Minha mente revirava as possibilidades mais densas, as saídas mais funestas e os acontecimentos mais negativos conforme comecei a subir. Imaginava que a calha fosse se soltar da parede e que eu me encontraria com o chão de concreto do pátio, pondo um fim na aventura.

Mas fato é que ela nunca se mexeu, não importasse o quanto eu acreditei que ela houvesse. Sem testemunhas, aquele havia sido o mais longe que eu já havia atingido, tendo sido capaz de esticar minha mão até o alto e tocar na quina do teto. Meu coração correu com empolgação conforme comecei a acreditar que eu realmente poderia fazê-lo, que o sucesso estava a vista.

Dai cometi o erro de conferir meu progresso. A experiência da altura para alguém que tem dificuldades com ela é algo realmente problemático. Quando na verdade era algo como 2 ou 3 metros, eu visualizei a distância como algo monumental. Meu estômago revirou, meu coração bateu descompensado, e o mundo abaixo de mim começou a girar e distorcer. Pior ainda, a perda de forças naquele momento fraquejou meu corpo ao ponto de sentir minhas mãos se soltarem ao redor da calha.

É estranho como a mente funciona. Eu estava ao ponto de admitir derrota e descer, mas, aguentar a humilhação e as piadas era pior ainda, então, como se estivesse sendo desafiado por vozes invisíveis e uma vontade fortíssima, fiz o maior de meus esforços e subi. Quando minhas mãos tocaram o teto gelado e eu fiquei de pé, mal pude notar que já estava lá.

Deixando sair uma risada de animação, a sensação de alívio e vitória foi esmagadora. Mal podia esperar pelo dia seguinte. Para subir no teto e provar a todos que haviam sido cruéis comigo que eu era tão bom quanto eles. Olhando para o chão lá do alto, ainda sentia uma pontada de medo, mas nada que chegasse aos pés da sensação de poder que tomava conta da minha alma, meu triunfo rompendo minha ansiedade.

Ainda assim, não era bravo o suficiente para ficar lá muito tempo, então decidi investigar os arredores rapidamente e sair de lá para a segurança do pátio e ir para casa, extasiado. O teto era pintado em uma cor vermelho-fogo similar a cor do prédio principal da escola, mas havia a muito descascado e soltado, sugerindo que ninguém visitava ele para uma demão de tinta a um bom tempo
.

Me movendo com cautela, sentia minhas pernas martelarem meu estômago cada vez que pisava só pelo pensamento da altura em que me encontrava, algo não maior que três metros. Ainda assim, não importando o quão nervoso e enjoado eu estivesse, a sensação de triunfo que eu sentia correr em minhas veias era realmente incrível.

Fui de um lado ao outro do teto, completando minha conquista, como alguém que patrulha uma área nova para dizer que é de sua posse, que é seu território. Por aqueles curtos instantes, o prédio era meu.

Justo quando me virei e voltei para descer pela calha até o chão, meu olho atento percebeu algo que não havia visto antes. Um buraco no teto. pequeno, mas o suficiente para que minha mão ou algo maior passasse. Curioso, dei alguns passos e me ajoelhei para ver mais de perto.

Sim, era um buraco, e a luz proveniente do céu da tarde iluminava fracamente o que havia lá dentro. Aproximei meu olho o máximo que pude do buraco sem tampar a luz do sol e me surpreendi com o que eu vi. Lá abaixo na escuridão, como uma tumba perfeitamente bem preservada, estava o banheiro branco e intacto. Conseguia ver as pias onde os estudantes anos atrás lavavam suas mãos ou jogavam água um nos outros por diversão e três divisórias - cubículos com portas de um marrom extremamente escuro - bem conservadas como se ainda estivessem em uso. O ar interno estava impregnado com poeira e idade mas se houvessem me contado que o prédio fora fechado ontem, eu teria acreditado. Tudo perfeito por exceto uma coisa, uma camada de água suja que cobria o chão, sem dúvida acumulada lá após tantos anos de chuvas.


O cheiro que senti me acordou de meus devaneios de explorador. Um forte e marcante cheiro que apertou minhas narinas e machucou meus olhos. Sem dúvida alguma alguém fumava ali perto. Um professor ou o zelador. Meu coração paralisou, e eu me odiei por ter tomado tanto tempo comemorando minha vitória. Sem dúvida, também, a pessoa estava no pátio logo abaixo, talvez até perto da calha, pois de tão perto o cheiro do cigarro era denso e opressivo.

Me mantive encolhido no frio e molhado teto esperando que fosse lá quem estivesse próximo, que fosse embora logo. A fumaça agora parecia praticamente cáustica, assando o ar com sua força. Diversas vezes tive de segurar minha respiração para não tossir ou espirrar, amedrontado com a ideia de ser pego. Acredito que não seja exagero falar que fiquei meia hora sem me mover, ainda assim, não me tomou sequer um segundo para que pudesse fazer uma notável observação. Por mais que eu pudesse sentir o cheiro da fumaça - de um cigarro infinito ou de um maço inteiro dado o tempo que se estendia - eu não conseguia vê-la. Deveria poder ver as nuvens cinzas subirem, mas sequer o mais fino sopro era visível.

O céu outonal escurecia e eu ficava mais e mais frustrado conforme a fria laje de pedra me arrepiava. Desejando nunca ter subido lá, pra começar, senti a fome se aproximar e percebi que meus pais já estariam preocupados comigo aquela hora. Me persuadi a pelo menos olhar rápido pela borda do prédio para ver quem estava lá a tanto tempo. Talvez, se a pessoa estivesse do outro lado do prédio, eu poderia descer e fugir sem ser notado. Me esgueirei através do teto e silenciosamente olhei para baixo, para me certificar de que nenhum movimento brusco fosse produzido, deixando assim de chamar a indesejada atenção.


Não havia ninguém lá. O pátio estava vazio e as janelas escurecidas do prédio principal pareciam tão vazias como estavam antes. Ainda assim o cheiro impregnava meus pulmões e o sabor se instalava na minha língua. Nesse exato momento, vi algo que me gelou até os pés. Um solitário e fino fio de fumaça subia do buraco no teto. Alguém estava no banheiro abaixo de mim,

Isso pareceu absurdo e impossível. Pelo que eu sabia, não havia como entrar. O prédio era selado totalmente do mundo externo, mesmo assim, lá estava. Uma nuvem de fumaça logo acima do buraco do teto, saindo da boca de alguém não visto logo abaixo.

Meu triunfo de ter finalmente vencido meu medo de altura pareceu algo muito distante agora, uma memória. E tudo que eu podia pensar era em descer daquele teto para a segurança logo abaixo. Mas eu nunca vou saber porque  a curiosidade foi maior naquele momento e eu tinha de ver o que fazia a fumaça lá de baixo. Fui até o buraco para uma rápida olhada, seguida da minha rápida fuga e corrida até minha casa.

Ao me aproximar da abertura, o cheiro se afirmava e as palavras "não olhe" dominavam minha mente. Mas era tarde demais. Eu havia olhado. A princípio, não havia nada. O local logo abaixo de mim parecia mais escuro do que antes, mas poderia ser minha visão se acostumando com a falta de luz. O que não podia ser explicado era o barulho que eu ouvi vir de dentro.

Pareceu distante de início, indistinto e incerto. Então gradualmente tomou forma, soando para mim como alguém se sufocando. Sorri sozinho pensando que provavelmente era a fumaça do cigarro que causara aquilo e que os moleques da região tinham um esconderijo ali. Mas, como não poderia deixar de ser, de súbito, na densidade da fumaça meus olhos foram atraídos para um dos cubículos. A sua porta estava fechada mas ainda assim eu não estava convencido de que ela estava daquele jeito antes, momentos atrás quando havia olhado pela primeira vez. Como se ela houvesse sido fechada. Inclinei minha cabeça mais para perto mais meu ângulo de observação não permitia que eu visse dentro do cubículo.

Ao que o som do sufocamento aumentou em volume, também aumentou a fumaça. O som e o cheiro se uniam de um jeito que deu calafrios na minha alma. Entrei em pânico, deixei sair um grito quando vi a porta estremecer diante de um chute violento que alguém dera pro dentro. A fumaça tomara meus pulmões e olhos e eu não conseguia ver nada nem dentro nem fora do prédio.

Então cessou. O som do sufocamento desapareceu, e o cheiro de fumaça simplesmente se foi. Por um momento pensei ter imaginado tudo. Respirei fundo enchendo meus pulmões, só para que o terror tomasse lugar mais uma vez. No negro e frio silêncio do banheiro a muito esquecido abaixo, o som de passos na água preencheu o ar. Então, aos poucos, a porta do cubículo começou a abrir.

Não sei dizer o que de fato aconteceu após aquilo. Acho que bloqueei grande parte da minha memória. Aparentemente o diretor - um homem intimidador porém muito gentil chamado Sr. McKay - estivera trabalhando até mais tarde, do outro lado do prédio da escola. Quando foi percebido o som de meus gritos ele correu para fora e me achou enrolado como uma bola no teto dos banheiros velhos, paralisado de medo, soluçando. Após algumas palavras tranquilas, ele me ajudou a descer e me levou até o seu escritório onde mais uma vez garantiu minha segurança, ligou para meus pais para que me buscassem e ficou de olho em mim até que eles chegassem.

Confiei na imparcialidade do Sr. McKay conforme eu lutava contra as lágrimas para contar tudo que lembrava. O teto, a fumaça, o cubículo. Ao contar a história a ele, o sangue fugiu de seu rosto e pude sentir ele gelar. Pensei muito no que ele me falou após ouvir minha história. Talvez ele só quisesse me assustar para que eu e outros não subissem mais lá, mas ele me pareceu extremamente genuíno com o que me relatou.

Ele me disse que anos atrás havia acontecido uma tragédia com uma garota de doze anos na escola. Garota essa que ele se recusava a nomear. Ela tinha a reputação de ser difícil. Os professores tentavam o melhor que podiam para se comunicar com ela, atrair sua simpatia e cativá-la, mas ao que parecia ela tinha um histórico de violência doméstica e era praticamente impossível de se controlar. Havia sido suspensa diversas vezes por violência e constantemente brigava com outros estudantes.

Um dia ela havia decidido faltar a aula e conseguiu persuadir duas outras garotas a se juntarem a ela prometendo um cigarro a cada uma. Então, com o desenrolar dos fatos, as garotas se esconderam quando o sinal tocou e se foram aos banheiros. Os detalhes do que ocorreu em seguida eram nebulosos, mas ficou claro que a garota teve algum problema com desmaio, tendo morrido e ficado por ali mesmo. As outras garotas alegavam terem ido embora antes de qualquer coisa ter acontecido, mas haviam rumores que poucos falavam, mas muitos acreditavam. Rumores de que a garota estava com as amigas quando desmaiou, e com medo de serem pegas fumando e faltando a aula, elas colocaram a amiga no cubículo, fecharam a porta e a deixaram lá.  Se elas acreditavam que a garota ia se recuperar ou não era objeto de muita especulação. Os arranhões e marcas dentro do cubículo sugeriam que ela passou a se convulsionar e  se debater, talvez até mesmo em uma luta para fugir dali e gritar por ajuda.

Após o ocorrido o prédio foi fechado e a escola junto com a comunidade deram o melhor de si para colocar a tragédia para trás, apagar aquilo de suas memórias. Talvez o Sr. McKay tenha inventado tudo para me assustar, tenha se aproveitado de tudo que eu lhe contei para criar uma história que me traumatizasse para nunca mais sequer pensar em voltar a subir lá.

Infelizmente, algumas tristes consequências se seguiram. Eu de fato evitei o prédio a todo o custo. Meu medo de altura não era nada comparado ao desespero e horror que o prédio era para mim agora. Meus colegas, é claro, não acreditaram na minha história, me acusando de mentir sobre tudo para evitar que fizessem piadas. E, ao que eles sabiam, eu nunca havia subido lá. Por fim, eu acabei me confrontando com um sonho repetitivo durante minha infância. Um no qual eu acordava coberto de suor frio, enrolado no canto da cama, gritando. Sabia que nele, no sonho, eu estava no topo do prédio, olhando pelo buraco dentro do local abandonado, mas a memória sempre me é vaga. Tudo o que resta é uma impressão, da porta do cubículo se abrindo lentamente, e de algo olhando direto em meus olhos lá de dentro.



Autor: Micheal Whitehouse